Gallo nega que cargo seja "trampolim" para candidatura em 2024 Secretário deixa posto mais técnico para atuar em cargo onde a articulação política é a chave
O novo chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, afirmou que não vê o novo cargo como um trampolim para o ingresso na política e que possa refletir em uma possível candidatura nas eleições de 2024.
Nos bastidores, o nome do secretário tem ventilado como a aposta do grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil) para a Prefeitura de Cuiabá, que hoje está sob gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) – inimigo político do chefe do Executivo.
“Não acredito nisso. Acho que as coisas acontecem de forma absolutamente natural. Não tem nenhum passo que seja dado de forma programada com o objetivo [político], a não ser um de curto prazo”, disse.
“O futuro a Deus pertence. Mas de meu lado, não tenho nenhuma perspectiva concreta de entrar objetivamente na política”, completou.
O futuro a Deus pertence. Mas de meu lado, não tenho nenhuma perspectiva concreta de entrar objetivamente na política
Na nova função, Gallo substitui a atuação mais técnica pela qual foi conhecido durante anos à frente da Fazenda do Estado para assumir uma postura de mais articulação política, principalmente do Executivo com o Legislativo.
Gallo afirmou, porém, que não irá usar o cargo para ficar pensando a médio e longo prazo, “sobretudo no plano pessoal”, mantendo o foco em entregar os resultados esperados pelo Governo.
Ele salientou que é filiado ao União Brasil, mas que seguirá buscando atuar como um apoiado e incentivador da atual gestão.
“Estou aqui para apoiar, nos bastidores, a gestão do governador Mauro, e também a consolidação de uma diretriz, de um grupo político que tem feito bem a Mato Grosso”, afirmou.
“É importante deixar claro isso: Mato Grosso tinha R$ 4 bilhões em dívidas em janeiro de 2019 e nada em caixa. Hoje nós temos caixa e nada de dívida e 15% da Receita Corrente Líquida para poder investir naquilo que interessa ao cidadão. É dessa política eu faço parte”, concluiu.
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