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Sexta - 08 de Abril de 2022 às 10:49
Por: Cíntia Borges/Midia News

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Marco Poló Pinheiro, o Popó, irmão de Emanuel Pinheiro e acusado de
Marco Poló Pinheiro, o Popó, irmão de Emanuel Pinheiro e acusado de

As investigações da Polícia Civil, na Operação Fake News, encontraram indícios de que Marco Polo Pinheiro, o Popó, teria tido participação ativa no esquema de produção e disseminação de notícias falsas para denegrir adversários políticos do irmão Emanuel Pinheiro (MDB).

No inquérito, ele é apontado como "possível líder de associação criminosa", responsável pela fabricação e pulverização de fake news e arquivos digitais (fotos, vídeos, memes, textos apócrifos e outros), com conteúdo ofensivo contra agentes políticos, empresários e servidores públicos de Mato Grosso.

As investigações demonstraram que uma falsa mensagem, contra o Governo do Estado, partiu do celular de Popó.

Na mensagem de texto apócrifa, disseminada no WhatsApp, o governador Mauro Mendes (UB) foi acusado de fazer gravação ambiental clandestina de reuniões com deputados estaduais - sem o conhecimento destes.

De acordo com a Polícia Civil, a fake news disparada por Popó fazia uma advertência aos deputados: "Cuidado, ele vai explodir vocês".

O objetivo da mensagem falsa foi causar desconfiança e instabilidade entre a Assembleia e o Palácio Paiaguás.

Nela, o irmão de Emanuel e os demais indiciados diziam que a gravação foi feita com o auxílio de detetives particulares e com apoio do, à época, comandante-geral da Polícia Militar, Jonildo José de Assis; do tenente-Coronel "Dias"; do delegado-geral da Polícia Civil, Mário Dermeval Aravechia de Resende; e do delegado Eduardo Augusto de Paula Botelho.

Operação Fake News

Material apreendido durante buscas na Operação Fake News

Segundo o inquérito, as investigações concluíram, com dados técnicos e periciais, que não houve qualquer espécie de gravação ambiental clandestina de reuniões do governador com os deputados estaduais.

Crimes e indiciamentos

A Operação Fake News foi deflagrada no final de 2021 pela Delegacia Especializada de Crimes Informáticos de Crimes Informáticos (DRCI).

Marco Polo Pinheiro; os ex-servidores da Prefeitura de Cuiabá Luiz Augusto Vieira Silva e William Sidney Araújo de Moraes; e o jornalista Alexandré Aprá foram indiciados pelos crimes de injúria, calúnia, difamação, perseguição (todos na forma majorada), falsa identidade e associação criminosa.

Nas apurações, segundo a Polícia Civil, foram colhidos elementos informativos, em mais seis inquéritos policiais que estão em fase conclusiva, sendo possível estabelecer a conexão e coordenação entre os investigados.





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