Em alta, construção civil enfrenta falta de profissionais qualificados em MT Segmento segue aumentando ano a ano, mas não vem acompanhado da profissionalização dos pedreiros, o que as empresas vêm exigindo cada vez mais.
e de pedreiro também teve uma significativa valorização, saltou de R$ 14,88 por hora, em 2019, para R$ 18,20, um aumento de 22,31%.
Apesar do crescimento do setor, ainda falta mão de obra qualificada.
Segundo o diretor regional de obras, Márcio Ferreira, a demanda intensificou esse cenário. "Pós-pandemia as pessoas buscaram moradias adequadas ao novo estilo de vida. Então, a procura proporcionou um aumento na venda de imóveis e na preparação de novos projetos para atender essa demanda", disse.
O segmento faz parte dos que mais cresceram desde o início da pandemia, tanto para reformas quanto para novas obras. Por isso, as empresas passaram a ampliar as exigências de qualificação profissional, o que gera dificuldades para contratar os trabalhadores com esse perfil.
Construção Civil está em pleno vapor, mas falta mão de obra qualificada
"A gente trabalha muito com planejamento. Isso Para Márcio, a saída encontrada foi mudar a dinâmica de trabalho e manter os empregados sempre ocupados em outras áreas.
"A medida que uma obra vai terminando as frentes, a gente desloca essa equipe para outra ou dá uma segurada no planejamento para aproveitar a mão de obra qualificada e não perdê-la para outras frentes de trabalho que não sejam as nossas", contou.
A busca dos trabalhadores por qualificação não está acompanhando o ritmo do crescimento. Segundo o gerente de economia do Fiemt, Pedro Máximo, isso se deve à baixa procura dos funcionários em ampliar o repertório de qualificação.
"Esse é um dos principais problemas porque quando o trabalhador chega nesse mercado, ele não está totalmente qualificado. Se houver algum erro na infraestrutura ou no acabamento, o custo para reverter isso é altíssimo. Por isso, a necessidade de se fazer um curso de capacitação", explicou.
Comentários