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Quarta - 13 de Abril de 2022 às 08:57
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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Na Capital mato-grossense, foram 1.002 entrevistas, sendo 693 mulheres e 309 homens
Na Capital mato-grossense, foram 1.002 entrevistas, sendo 693 mulheres e 309 homens

Em Cuiabá, 57% das pessoas com 18 anos ou mais de idade estão com excesso de peso e 23,8% obesas.

O alerta vem da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2021, divulgado no dia 7 deste mês, pelo Ministério da Saúde.

O Vigitel faz parte das ações do órgão federal para monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

No país, foram realizadas 27.093 entrevistas com pessoas de 18 anos ou mais, entre os meses de setembro de 2021 e fevereiro de 2022.

Na Capital mato-grossense, foram 1.002 entrevistas, sendo 693 mulheres e 309 homens.

Segundo o Vigitel, levando em consideração o sexo da pessoa, o percentual de homens residentes em Cuiabá que estão acima do peso sobe para 58,5% e, entre o público feminino, cai para 55,7%.

Já em relação aos obesos, a prevalência é maior entre as mulheres (25%). Entre o sexo masculino, o percentual é de 22,6%.

Em nível nacional, as maiores frequências de excesso de peso foram observadas, entre homens, em Porto Velho (67,5%), João Pessoa (66,5%) e Manaus (65,2%) e, entre mulheres, em Manaus (61,8%), Porto Velho e Belém (61,0%).

As menores frequências de excesso de peso, entre homens, ocorreram em Salvador (50,8%), São Luís (51,4%) e Vitória (55,8%) e, entre mulheres, em Palmas (45,0%), Teresina (46,4%) e São Luís (47,5%).

Conforme as autoridades públicas, as DCNTs têm sido responsáveis por 41,8% do total de mortes ocorridas prematuramente, ou seja, entre 30 e 69 anos de idade.

Contudo, grande parte de seus determinantes são passíveis de prevenção.

Segundo o MS, a obesidade é um dos fatores que pode colaborar para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, doenças crônicas não transmissíveis que piora a condição de vida do brasileiro e podem até matar.

As perguntas do Vigitel 2021 incluem ainda características do padrão de alimentação e de atividade física associadas à ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, como por exemplo, a frequência do consumo de frutas e hortaliças e de refrigerantes, frequência do consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, entre outros dados.

Em Cuiabá, 31,1% dos entrevistados disseram fazer consumo frutas e hortaliças em cinco ou mais dias da semana.

Já 75,1% afirmam que comem feijão em cinco ou mais dias da semana.

Neste último caso, a prevalência é maior entre os homens (82,7%) e, entre o grupo feminino, de 68,1%.





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