Mauro descarta mudar estilo de gestão só para agradar aliados políticos Aliados querem maior participação política em eventual 2º mandato do governador
O governador Mauro Mendes (UB) disse que não mudará sua forma de governar o Estado, caso seja reeleito para um segundo mandato. A fala, feita nesta quinta-feira (14) em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, tende a não agradar aliados e até mesmo colegas de partido do gestor estadual, que têm reclamado que ele não tem ouvido os correligionários em suas decisões.
Recentemente, aliados do governador de dentro do seu próprio partido, como o deputado estadual Dilmar Dal Bosco, o ex-governador Júlio Campos e o senador Jayme Campos, reclamaram da postura do chefe do Executivo estadual na condução do Governo. Mauro destacou que sempre tratou a classe política de forma respeitosa, mas faz questão de destacar que foge da linha tradicional na condução do cargo. Ele afirmou que, caso seja reeleito, manterá a mesma postura.
“Não trato ninguém de forma desrespeitosa, mas não sou aquele político que fica indo em festinha de aniversário e de conversa fiada. Eu trabalho e muito. A política é para servir ao cidadão e não para servir aos políticos. Nunca faltarei com o respeito com ninguém, mas vou continuar trabalhando para atender o cidadão mato-grossense. São eles que me elegem”, afirmou Mauro.
Em entrevista recente, Júlio Campos afirmou que espera que a gestão do governador seja diferente em relação a participação política de aliados, caso o atual gestor seja reeleito. O assunto, inclusive, foi tema de um jantar realizado na casa de seu irmão, Jayme Campos, que teria selado a paz sobre o assunto, tendo como interlocutor, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho.
“O governador Mauro Mendes, quando formou sua equipe, três anos atrás, não ouviu os partidos. Não vai ser agora, faltando sete meses, que ele fará isso. Não vejo necessidade, pois é um período de continuidade. No entanto, esperamos que no próximo governo, aí sim, a conversa terá que ser diferente. O segundo mandato precisa sim de uma participação política maior com os aliados que estarão ao seu lado, nas eleições deste ano”, afirmou Júlio, na última semana.
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