Em caso de reeleição, União Brasil quer "mais espaço no Governo" Aliado, Júlio diz que com “casa arrumada”, sigla crê em atuação mais política de governador

O União Brasil espera conseguir mais espaço no Governo do Estado e assistir a uma atuação político-partidária do governador Mauro Mendes em caso de um eventual segundo mandato no Palácio Paiaguás.

A expectativa foi compartilhada nesta semana pelo ex-senador Júlio Campos, aliado de Mendes, ao apontar que o cenário caótico com que o correligionário recebeu o Estado dificultou a atenção dispensada pelo gestor à sigla e acabou criando “arestas” e críticas por parte da base – como ele e o senador Jayme Campos.

“Nesse primeiro mandato houve arestas [no partido] porque o governador foi muito técnico, muito focado na gestão e pouco focado na política. Ele mesmo confessa que se dedicou muito pouco às atividades político-partidárias”, afirmou.

Ele fez uma gestão muito técnica. Mas ele tinha razão, porque o Estado estava comprometido, muito ruim de finanças

De acordo com Júlio, o partido chegou a diminuir de tamanho no contexto geral e conseguiu recuperar suas forças apenas agora. Durante o primeiro mandato, a cobrança em cima de Mendes foi massiva dentro do partido, principalmente nos últimos meses.

O político ressaltou que, em caso de reeleição, os aliados esperam ter uma participação maior na gestão, garantindo “um retorno maior do Governo para o partido”.

"O partido tem cobrado, os aliados querem uma participação maior, uma presença maior do partido no Governo", disse.

Para o ex-senador, não deverá haver dificuldades para Mendes ser mais flexível com relação aos aliados políticos na próxima gestão em razão da casa já estar arrumada.

“Até agora, em termos de retorno político para o partido, o Governo praticamente não ocorreu, porque ele fez uma gestão muito técnica. Mas ele tinha razão, porque o Estado estava comprometido, muito ruim de finanças, arrasado economicamente e financeiramente”, ponderou.

“Já que agora a coisa decolou, que ele está com caixa cheio, céu de brigadeiro, finanças em azul, está na hora de dar um pouco mais de assistência ao partido e seus aliados”, completou.