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Quarta - 27 de Abril de 2022 às 13:10
Por: Jessica Bachega e Allan Mesquita/Gazeta Digital

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“O diálogo continua até as convenções. Mas existem boas possibilidade de caminharmos juntos”, afirma o governador Mauro Mendes (União) sobre aliança com o presidente Jair Bolsonaro para candidatura à reeleição. O chefe do Executivo trilha caminho para continuar no Palácio Paiaguás e cita oposição ao PT.

Em visita a obra do novo Hospital Universitário Júlio Muller, na manhã desta quarta-feira (25), o gestor admitiu que houve conversa, mesmo que rápida, sobre apoio do presidente à sua reeleição. Ele ponderou que respeita a todos e não quer confusão, o que pode tirar foco da gestão, mas reconhece as articulações para seguir na chefia do Estado.


Mendes citou que Bolsonaro fez mais do que estava previsto na sua visita a Mato Grosso. Como, por exemplo, visitar o Comando da Polícia Militar, que não estava na agenda.


“Com o presidente da República tenho procurado sempre manter um bom relacionamento. Concordo com muita coisa que ele fala e faz, discordo de algumas, como é natural. Eu sigo construindo um projeto para possível candidatura. Ele já se colocou como possível candidato e o diálogo continua até as convenções. Mas exista ai boas possibilidade de caminharmos juntos”, confirma o político.


Questionado sobre aliados de Bolsonaro e até pessoa de sua base que garantem ser de “fachada” essa proximidade com o presidente, Mendes foi categórico ao dizer que não nomeou nenhum “porta-voz” para falar em nome dele. Que qualquer um que tecer comentários sobre o governador em relação ao presidente está mentindo.


“Não me lembro de ter nomeado alguém como meu porta- voz. Se tem alguém falando por mim está mentindo. Natural que as pessoas façam suas interpretações. Disse e vou repetir, PT sempre foi meu adversário em Mato Grosso. Quando fui prefeito de Cuiabá o PT foi adversário, quando fui governador ele não me apoiou. Tem dois deputados na Assembleia, do PT, que são da oposição. Não tenho nenhum problema pessoal. É um diálogo respeitoso, mas de oposição. É natural que estejamos mais próximo do campo do presidente Jair Bolsonaro do que do presidente Lula”, argumenta o governador.





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