Dia D da vacinação contra sarampo e influenza será neste sábado (30) Municípios têm autonomia para definir estratégias de vacinação, seguindo as orientações do Ministério da Saúde
O Dia D da vacinação contra o sarampo e influenza ocorrerá neste sábado (30.04) e imunizará os grupos prioritários da primeira e segunda fase da Campanha Nacional, como idosos, crianças, profissionais da saúde, entre outros. Os municípios têm autonomia para definir estratégias de vacinação, seguindo as orientações do Ministério da Saúde.
“O Dia D é uma força-tarefa nacional importante de imunização. É imprescindível que a população procure um posto de saúde mais próximo para se imunizar contra o sarampo e a influenza. Somente protegidos dessas doenças que podemos melhorar a saúde e, consequentemente, alcançar as metas estabelecidas pelo Governo Federal”, afirma o secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde, Juliano Melo.
No sábado, serão vacinados contra sarampo crianças de seis meses a cinco anos de idade e trabalhadores da saúde, totalizando 333.074 pessoas a serem alcançadas durante toda a campanha nacional. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de vacinar, no mínimo, 95% das crianças. Para os trabalhadores da saúde não haverá meta de cobertura vacinal.
Já a vacina contra a influenza poderá ser aplicada no público alvo da primeira fase e segunda fase da campanha. Integram essas etapas os idosos com 60 anos ou mais, profissionais da saúde, crianças de seis meses a cinco anos de idade; professores; puérperas; gestantes; pessoas com comorbidades e deficiência permanente; indígenas; forças de segurança, salvamento e forças armadas; trabalhadores do transporte coletivo e caminhoneiros; população privada de liberdade e adolescentes em medidas sócio educativo e funcionários do sistema prisional, somando 1.180.909 pessoas que devem ser imunizadas até o final da campanha. A meta é de vacinar, no mínimo, 90% de cada um dos grupos prioritários
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Cristina de Moraes, explica que não tem problema a vacinação da gripe coincidir com a vacinação contra sarampo e/ou outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. “Elas só precisam ser administradas com agulhas e seringas distintas e em locais também distintos para que não haja problema na imunização”, orienta Alessandra.
A gestora ainda reforça que, apesar de o Dia D ser no sábado, as campanhas contra sarampo e influenza seguem até o dia 03 de junho em todos os postos de saúde de Mato Grosso. “É importante buscar uma unidade de saúde e levar o cartão vacinal atualizado, para que possa ser vacinado”, informa a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES-MT, Viviane Modesto.
Até o momento, cerca de 40.191 pessoas foram imunizadas contra a influenza e um total de 8.919 pessoas foram vacinadas contra sarampo.
O que é o sarampo?
O sarampo é uma doença infecciosa, aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente em crianças menores de um ano de idade. A estratégia de vacinação contra o sarampo, com a vacina tríplice viral, foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1992 e tem o propósito de controlar surtos de sarampo, reduzir internações, complicações e óbitos.
A vacinação contra o sarampo permitirá interromper a circulação ativa do vírus do sarampo no país, minimizar a carga da doença, proteger a população, além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde em decorrência de mais esse agravo.
O que é a influenza?
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.
A vacinação contra a influenza permitirá, ao longo de 2022, prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença e óbitos, minimizar a carga da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários, que podem ser confundidos com os da Covid-19, além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde.
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