Vendas do varejo crescem 1% de fevereiro para março, diz IBGE Alta acumula ganhos de 1,6% nos três primeiros meses
O volume de vendas do comércio varejista do país avançou 1% de fevereiro para março deste ano. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que acumula ganhos de 1,6% nos três primeiros meses do ano, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O varejo apresentou altas de 4% na comparação com março de 2021, de 1,3% no acumulado do ano (em comparação com o mesmo período do ano passado) e de 1,9% nos 12 meses.
O aumento de 1% no volume de vendas de fevereiro para março foi puxado por seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (13,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,4%), combustíveis e lubrificantes (0,4%), móveis e eletrodomésticos (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%).
Por outro lado, duas atividades tiveram queda no período: supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,9%).
Varejo ampliado
O varejo ampliado, que também inclui as vendas de veículos e materiais de construção, cresceu 0,7% de fevereiro para março, com a alta de 2,2% no setor de veículos, motos, partes e peças. Os materiais de construção recuaram 0,1%.
O varejo ampliado teve ainda taxas de crescimento de 1,1% na média móvel trimestral e no acumulado do ano, de 4,5% na comparação com março de 2021 e de 4,4% no acumulado de 12 meses.
Receita
A receita nominal do varejo subiu em todos os tipos de comparação: na comparação com fevereiro deste ano (2,9%), em relação a março de 2021 (18,1%), no acumulado do ano (14,5%) e no acumulado de 12 meses (15%).
O mesmo aconteceu com a receita nominal do varejo ampliado, que teve altas de 0,4% na comparação com fevereiro, de 19,3% em relação a março do ano passado, de 15,3% no acumulado do ano e de 18,6% no acumulado de 12 meses.
Edição: Valéria Aguiar
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