Líder de Mauro questiona PL de Wellington por fazer oposição na AL

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) voltou a defender o nome de Neri Geller (PP) ao Senado e questionou o fato do PL não compor a base do governo na Assembleia Legislativa, mesmo buscando uma coligação para 2022. Segundo o parlamentar, o partido deveria contemplar quem o apoia e não quem não compõe a base aliada.

"Eu como líder defendo o governo. E o Neri é de um partido que está na base do governo. O PL, que tem vários deputados aqui não estão base do governo. Então nós temos que discutir qual será essa regra", disse Dilmar, nesta quarta-feira (11).

Questionado sobre a possibilidade de Mauro Mendes abrir palanque para Neri e Wellington Fagundes (PL) ao mesmo tempo, ele voltou a questionar o posicionamento do PL dentro da Assembleia. "Aí é Wellington Fagundes e o Neri Geller que têm que definir. Mas aí o partido (PL) tem que ser da base ou não, meia base não existe. O [deputado] Delegado Claudinei critica o governo direto", completou.

Dal Bosco já afirmou que apoiará Neri Geller (PP) ao Senado e que defenderá o seu nome dentro do União Brasil. Segundo Dal Bosco, a sua proximidade com Geller acontece desde 1996 quando o mesmo entrou na política, chegando a afirmar que se sente 'padrinho político' do deputado federal.

Ele lembra que Geller tem o apoio de outros partidos da base de Mauro, como o PSD e MDB. Apesar da defesa, o União Brasil ainda não definiu qual será sua posição.

O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União)m defende que o partido defina o apoio ao Senado conjuntamente e aguardará a posição do governador Mauro Mendes (União), que tende a apoiar Fagundes por conta do respaldo do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao seu projeto de reeleição.

A tendência é que a sigla siga os mesmos modus operandi da eleição suplementar ao Senado dem 2020, quando o União era ex-DEM e decidiu apoiar a candidatura de Nilson Leitão (PSDB) indicando Júlio Campos como primeiro suplente.

Já o governador Mauro Mendes avalizou Carlos Fávaro (PSD), que acabou sendo eleito.