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Domingo - 15 de Maio de 2022 às 08:48
Por: Diário de Cuiabá

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Agências Câmara e Senado
Geller, Barbudo e Medeiros: mais de R$ 65 milhões de emendas no orçamento secreto
Geller, Barbudo e Medeiros: mais de R$ 65 milhões de emendas no orçamento secreto

Três dos 11 integrantes da bancada federal de Mato Grosso no Congresso Nacional foram beneficiados com mais de R$ 65 milhões com emendas do relator - o chamado "orçamento secreto".

O deputado federal Neri Geller (PP), que é candidato a senador, indicou R$ 40.131.104,00; o deputado Nelson Barbudo (PL), R$ 13.925.420,02; e o deputado José Medeiros (PL), R$ 11.400.000,00.

Apesar de pedido do STF, o Congresso não divulgou o restante dos nomes dos parlamentares beneficiados com as emendas.

A revelação está em reportagem especial do site Congresso em Foco, que aponta que dois partidos considerados expoentes do chamado Centrão – o PP e o PL – despontam entre aqueles cujos integrantes foram mais beneficiados pelas emendas do relator, nos anos de 2020 e 2021.

As RP9, ou emendas do relator, passaram a ser chamadas de emendas do orçamento secreto diante da falta de transparência sobre os critérios de repasse.

Tanto os nomes dos parlamentares responsáveis pelas indicações, quanto o destino desse dinheiro era mantido sob sigilo.

Os números fazem parte de um levantamento do Congresso em Foco com base em documentos apresentados pelo Senado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 9 de maio.

No ano passado o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a adoção, pelo Congresso, de medidas de transparência sobre essas emendas, bem como o envio à Corte de informações relativas às RP9, algo que ocorreu apenas este mês.

Apesar da determinação, a soma das rubricas apresentadas nos documentos do Senado à Corte é de cerca de R$ 11 bilhões. Apenas um terço dos R$ 36,4 bilhões liberados via orçamento secreto nos dois anos em questão.

Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL teve o poder de decidir o destino de aproximadamente R$ 1,6 bilhão pagos sob rubrica de RP9.

Entretanto, foi ao PP que coube a liderança: mais de R$ 2 bilhões saíram dos cofres públicos por indicação de deputados e senadores progressistas.

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