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Polícia Brasil
Quinta - 26 de Julho de 2012 às 21:08
Por: Renan Truffi

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Vagner Campos/Terra
Publicitário foi atingido por disparos depois de ser perseguido por policiais
Publicitário foi atingido por disparos depois de ser perseguido por policiais

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu, nesta quinta-feira, habeas-corpus para os PMs suspeitos de matar o publicitário Ricardo Prudente de Aquino, 39 anos. A informação foi confirmada pelo advogado dos policiais, Aryldo de Paula. Os suspeitos, entretanto, seguem presos, já que a decisão foi da Justiça comum, e não da militar.

O defensor informou, ainda, que vai entrar com um novo pedido, para estender a determinação à Justiça militar. Segundo o advogado, que representa o cabo Adriano Costa da Silva, 26 anos, e os soldados Luiz Gustavo Teixeira Garcia, 27 anos, e Robson Tadeu do Nascimento Paulino, 30 anos, os policiais participam da reconstituição do crime, que começou pouco antes das 21h desta quinta-feira. A região onde ocorreu o assassinato está isolada para não atrapalhar o trabalho dos peritos.

Cid Vieira, advogado da família do publicitário, se declarou surpreso com a concessão do habeas-corpus aos policiais. "Não imaginava que, em medida liminar, fosse concedida essa soltura. É um caso grave, que a sociedade precisa refletir", disse. De acordo com ele, familiares da vítima ainda não foram informados sobre a decisão do TJ-SP.

O publicitário foi morto no último dia 18. Segundo a versão da Polícia Militar, ele fugiu de uma blitz, iniciando uma perseguição de cerca de 10 minutos. Aquino só parou depois que os três policiais acusados fecharam, com a viatura da Força Tática, a passagem do carro da vítima na avenida das Corujas, em Vila Madalena. Por causa da fechada, os veículos chegaram a colidir.

Em seguida, os PMs fizeram oito disparos contra o carro, sendo que dois acertaram o lado esquerdo da cabeça do publicitário. Aquino chegou a ser socorrido para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.

Os policiais foram autuados em flagrante por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Eles continuam presos no Presídio da Polícia Militar Romão Gomes.





Fonte: Terra

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