Relações antigas são mais propensas a ter violência doméstica O 5° Anuário Estatístico Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), em Cuiabá, trata dos casos registrados em 2021
Relações duradouras lideram o ranking de casos registrados de violência contra a mulher na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) em Cuiabá.
A informação consta no 5° Anuário Estatístico, que apresenta dados e análises dos atendimentos realizados pela unidade durante todo o ano de 2021.
Se comparado com o mesmo período de 2020, houve um aumento de 51% no número de registros, sendo ao todo 3.110 vítimas do sexo feminino.
Desse montante, 25,7% das vítimas atendidas declararam ter mais de 9 anos de relação com o autor da agressão.
Em seguida estão as mulheres que não possuíam vínculos com o agressor ou não quiseram informar esse vínculo - 22,1% dos casos.
Logo estão as relações com duração entre 2 e 4 anos, representando 18,3% do montante total, e os relacionamentos entre 5 a 8 anos, representando 14,7% dos casos.
Os dados revelam a dinâmica do ciclo de violência contra a mulher descrito pelo Instituto Maria da Penha.
Segundo a instituição, a psicóloga norte-americana Lenore Walker identificou que as agressões cometidas dentro de um contexto conjugal acontecem de forma cíclica em três fases que se repetem.
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