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Segunda - 23 de Maio de 2022 às 17:07
Por: Da Assessoria

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Legalidade, respeito ambiental e a conscientização de que é possível minerar com sustentabilidade, por meio de melhores práticas, inclusive, com esforços contínuos para proteger as comunidades locais são algumas das iniciativas defendidas pela Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (COOGAVEPE), no município de Peixoto de Azevedo (674 km de Cuiabá).

Na última semana, a cooperativa recebeu a visita do Instituto Somos do Minério, entidade sem fins lucrativos, que nasceu da necessidade de mostrar com transparência, o bem que a mineração promove à sociedade.

Fundada em 2007, a cooperativa cresceu e evoluiu, sendo referência em pesquisa e apoio aos mineradores, prestando assistência técnica na documentação necessária para legalizar as áreas com as devidas licenças para exercer a atividade de mineração aurífera. Atualmente, cerca de quase 8 mil cooperados, que atuam em oito municípios na região do Vale do Rio Peixoto integram a cooperativa, considerada a sexta maior produtora de ouro do Brasil.

A presidente da COOGAVEPE, Solange Barbosa, apresentou ao presidente do Instituto Somos do Minério, Roberto Cavalcanti, como funciona a atividade minerária dos cooperados na região.

Organizada, a cooperativa abriga um departamento técnico composto por profissionais das mais variadas áreas, que prestam assistência ao cooperado no sentido de documentar sua área, requerendo a regularização junto à Agência Nacional de Mineração (ANM) e licenças ambientais (LP, LI e LO), junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), que permitem ao minerador exercer a atividade legalmente.

“Nosso departamento técnico conta com equipe formada por geólogos, biólogo, engenheiros florestal, ambiental e de minas, além dos técnicos de campo, que ajudam a monitorar a atividade e oferecem suporte na recuperação de áreas,”, afirma.

De acordo com a presidente, com a regularização da atividade mineral na região, após todos os trâmites legais, os mineradores podem atuar de forma sustentável e recebem orientação e apoio para executarem a recuperação de áreas já exploradas, de modo a retornar essa área uma nova atividade economicamente viável.

“Com o reflorestamento da área é possível que aquele campo seja novamente utilizado para práticas agrícolas, como plantio de soja e milho, culturas típicas da região, ou mesmo para pecuária, na formação de pastagens para bovinocultura”, explica a presidente. A revitalização do solo ocorre em um prazo de cerca de dois anos e é visível a recuperação do local.

Ela avalia que apesar da atividade minerária possuir natureza extrativista, é possível mudar a realidade e avançar para um cenário onde a consciência ambiental caminhe em conjunto com a produtividade, adotando medidas baseadas no respeito ao meio ambiente.

“Queremos mostrar para a sociedade e para o mundo que o garimpo legalizado pode ser considerado sustentável, que as áreas degradadas podem ser reparadas, que esse processo é reversível”, destaca Solange Barbosa, enfatizando ainda que a cooperativa trabalha com o propósito de divulgar uma mineração positiva, que oferece inúmeras possibilidades, tanto econômicas, auxiliando no desenvolvimento da região através da geração de emprego e renda, quanto nas questões socioambientais.

O presidente do Instituto Somos do Minério, Roberto Cavalcanti, defendeu a atuação da cooperativa, que desenvolve projetos socioambientais para uma mineração com sustentabilidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região.

“Presenciamos em Peixoto de Azevedo uma mineração do bem, pautada no respeito ao meio ambiente e preocupada em aumentar a qualidade de vida da população e dos trabalhadores, oferecendo o apoio técnico necessário para que possam trabalhar em conformidade com a lei”, frisou.

Ainda conforme Cavalcanti, o Instituto Somos do Minério busca divulgar as boas práticas de governança sociais e ambientais para uma mineração com sustentabilidade, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do Vale do Rio Peixoto.

“Esse excelente trabalho que a COOGAVEPE promove de boas práticas socioambientais precisa ser divulgado a sociedade, como contraponto à imagem negativa que, por vezes, vem sendo veiculada e não retrata a verdadeira situação dos pequenos e médios mineradores que trabalham dentro de todos os aspectos legais do setor”, completou.





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