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Sexta - 27 de Maio de 2022 às 11:13
Por: Cíntia Borges/Midia News

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Sicom Cuiabá
A senadora Simone Tebet, que é pré-candidata a presidência da República
A senadora Simone Tebet, que é pré-candidata a presidência da República

A senadora Simone Tebet (MDB), que esteve em Cuiabá nesta semana, rebateu membros do próprio partido, como a deputada estadual Janaina Riva, que classificam como "inviável" a sua pré-candidatura à presidência da República.

Para Janaina, Tebet surgiu muito tarde no pleito e não traz benefícios a ninguém, nem mesmo à própria, em razão da polarização da disputa, centrada no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no atual Jair Bolsonaro (PL). Além disso, cita o fato de o MDB estar dividido entre o apoio aos dos principais adversários do pleito.

Em entrevista na Capital, na última segunda-feira (23), Tebet disse aceitar as críticas, mas que a candidatura dela já está definida e tem apoio de 80% dos dirigentes.

"Viva a democracia. O MDB é isso, o maior partido do Brasil. É natural que não tenhamos a unanimidade, mas vamos ter a unidade do partido na convenção”, afirmou.

“Respeito a Janaina, uma valorosa companheira, mas o MDB terá candidatura própria, tenho confiança nisso. Conversei com todos e digo: 80% do diretório do MDB, daqueles que votam, estão conosco”, acrescentou.

Os emedebistas contrários à candidatura de Tebet apontam que o número de deputados e senadores da sigla reduziu na eleição de 2018, por conta da baixa votação que o então candidato, ex-ministro Henrique Meirelles, obteve na disputa. E que isso poderia voltar a ocorrer em caso de uma nova derrota na disputa ao Palácio do Planalto.

Para Tebet, a premissa é falsa. Ela apontou que o que desgastou os candidatos emedebistas na eleição passada foi o escândalo do “Petrolão”, que é um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, ocorrido durante os governos petistas.

“Vamos lembrar que - e temos que fazer uma mea culpa – o MDB esteve envolvido em escândalos do petrolão. O que diminui um partido não é o fato de se ter candidatura própria. Ao contrário”, disse.


“O número é sempre lembrado. E nos momentos mais importantes dos conflitos, o MDB nunca faltou ao Brasil. E não será nesse momento que irá se acovardar”, completou.

“Venho para somar”

Por fim, Tebet apontou que a sua pré-candidatura vem sendo construída desde o ano passado, quando ainda estavam postos nomes fortes como do ex-presidente do Senador Rodrigo Pacheco (PSD), do ex-juiz Sérgio Moro, do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), e do ex-governador João Dória (PSDB).

“Eu sempre me coloquei no palanque como alguém para somar, jamais para dividir. Não iríamos numa candidatura até o final se fosse para dividir. No meio do caminho, os ex-ministros Sergio Moro e Mandetta deixaram de ser candidatos... E chegamos ao final com duas pré-candidaturas: a minha e a do ex-governador João Doria. Agora é outro processo. De dialogar e conversar".





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