Saúde Pública aponta que 7,4% dos adultos são fumantes em Cuiabá O tabagismo é importante fator de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças crônicas, como o câncer
O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças crônicas, tais como câncer, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares, de modo que o uso do cigarro continua sendo uma das principais causas de mortes evitáveis.
Apesar dos riscos, levantamento do Ministério da Saúde mostra que 7,4% das pessoas com 18 anos ou mais de idade afirmam que fumam, em Cuiabá.
A frequência de adultos fumantes é maior entre os homens (10,9%) do que entre as mulheres (4,2%).
Já o percentual de adultos fumantes passivos no domicílio é de 6,6% e no local de trabalho de 5,4%.
Os dados constam na Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2021.
Para alertar, a Secretaria Municipal de Saúde promove atividades, ao longo da semana, com o intuito de conscientizar a população sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.
A iniciativa é realizada em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio.
A programação começou no sábadoje (28), no Centro de Saúde do bairro Cidade Verde, com sensibilização sobre o tema, avaliação odontológica, prevenção de câncer de boca com a equipe de saúde bucal, entre outros.
Ainda no sábado, ações semelhantes firam realizadas pelas Unidades de Saúde da Família (USFs) dos bairros Carumbé e Bela Vista.
Já na terça-feira (31), a USF do Pedra 90 promoverá palestra e workshop sobre os malefícios do tabaco, para os alunos entre 12 a 18 anos da Escola Malik Didier.
Neste mesmo dia, a UBS Dom Aquino realiza uma ação contra o tabagismo, com palestra sobre alimentos que auxiliam no combate ao tabaco, técnicas de respiração para aliviar a ansiedade, além de aferição de pressão arterial.
Responsável técnica do Programa Municipal de Cessação ao Tabagismo, Silvana Ferreira reforça que as ações servem de alerta sobre os riscos e o impacto que o cigarro pode causar na vida de cada um, como problemas de saúde, sociais, econômicos e até ambientais.
“A ideia é também rastrear e captar novos membros para participarem das rodas de conversar, além de buscar a sensibilização de novos profissionais da saúde na adesão de novas unidades, no desenvolvimento do Programa do Tratamento do Tabagismo, no intuito de atender o maior número de usuários oferecendo apoio para quem deseja largar o hábito”, disse.
Segundo ela, no Programa Municipal de Cessação ao Tabagismo (PMCT), os pacientes participam de grupos de terapia cognitiva e comportamental (TCC), para cessação do hábito de fumar e têm acesso a medicamentos e práticas integrativas e complementares em saúde (PICS).
O Vigitel faz parte das ações do órgão federal para monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.
No país, foram realizadas 27.093 entrevistas com pessoas de 18 anos ou mais, entre os meses de setembro de 2021 e fevereiro de 2022.
Na Capital mato-grossense, foram 1.002 entrevistados, sendo 693 mulheres e 309 homens.
As perguntas do Vigitel 2021 incluem ainda características do padrão de alimentação e de atividade física associadas à ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, como por exemplo, a frequência do consumo de frutas e hortaliças e de refrigerantes, frequência do consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, entre outros dados.
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