Cidinho lembra arrancada de 2018 e vê cenário favorável a Mendes Na eleição passada, governador não era muito conhecido no Estado e venceu no primeiro turno
Vice-presidente regional do União Brasil, o ex-senador Cidinho Santos disse que o governador Mauro Mendes vive atualmente um cenário positivo para a sua reeleição. Ele, no entanto, não acredita em uma eleição por W.O.
Mendes já é considerado pré-candidato à reeleição, ainda que tente desconversar quando questionado sobre o assunto. “Estamos construindo”, insiste o governador.
Cidinho relembrou que quando Mendes saiu candidato ao Governo do Estado em 2018, enfrentou diversidades como o desconhecimento de seu nome no interior de Mato Grosso e a máquina do Executivo, que era comandada por Pedro Taques, que à época tentava a reeleição.
Hoje, na analise do dirigente, Mendes encontra um cenário mais favorável, com o Estado com dinheiro nos cofres e a população conhecendo seu trabalho como gestor.
“Em 2018, nós estávamos com 5% em uma disputa com o governador à época, que era o Pedro Taques, e também com senador Wellington, e ganhamos no primeiro turno. Até então, Mauro era conhecido em Cuiabá, mas muito desconhecido no interior”, disse Cidinho à época.
“A situação agora é um pouco mais favorável porque Mauro tem um trabalho feito, o povo já o conhece, e agora é a população conhecer mais um pouco do que foi feito e está sendo feito em Mato Grosso”, completou.
Para isso, Cidinho apontou as viagens semanais que Mendes tem feito pelo interior. Próximo do prazo em que não poderá lançar mais obras e inaugurações, o governador tem intensificado sua agenda de viagens.
“Isso está acontecendo toda semana e isso também está sendo importante”, constatou.
Sem W.O.
Apesar do cenário positivo, o ex-senador disse não acreditar em uma eleição vencida por W.O. (quando não existe adversários na disputa).
“Ninguém espera um W.O. em uma eleição de governador. Agora, contando o trabalho que o governo fez durante quatro anos, e as entregas que está fazendo é uma candidatura forte”, disse.
Segundo Cidinho, a sigla – que nasceu no início com a fusão entre o DEM e PSL – montou uma estrutura de maneira a fortalecer o arco de alianças do governador.
“A estrutura que o partido montou com os pré-candidatos a deputados, e os prefeitos filiados... Estão todos dispostos a apoiar a reeleição do governador. Ou seja, tem uma situação encaminhada, mas eleição só se ganha no dia, mas tem uma oportunidade de vitória”, garantiu.
Oficialmente, não há nomes de pré-candidatos na disputa para o Palácio Paiaguás.
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