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Em MT, candidatos saem em busca da reeleição e de outro mandato | Diario de Cuiabá O fascinante poder político que não exclui partidos nem cargos e que abre pouca possibilidade de renovação
Dizem que somente o poder é melhor do que o poder.
Sem referência a esse ditado da sabedoria popular, a classe política mato-grossense, em peso, está de corpo e alma empenhada na disputa eleitoral que acontecerá em outubro deste ano.
Todos os eleitos em 2018 tentarão a reeleição ou outro cargo, mas nenhum fica fora.
Começando pelo governador Mauro Mendes (União Brasil) e seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), e passando pelo senador Wellington Fagundes (PL), que naquele ano tentou o Governo do Estado.
Esse é o cenário em Mato Grosso, faltando exatos quatro meses para as eleições de 2 de outubro.
Em tese, quem exerce cargo leva certa vantagem sobre os adversários, situação essa que explica a pouca renovação nos meios políticos e, até mesmo, o surgimento dos chamados nomes da familiocracia, tão comum entre clãs políticos.
Mauro Mendes não admite que tentará a reeleição, mas não a descarta.
Na segunda-feira (30), o União Brasil, partido do governador, inaugurou sua sede, em Cuiabá.
No ato, 16 prefeitos filiaram-se à legenda, e o clima político era o famoso "já ganhou", em alusão ao nome do governante.
A virtual chapa governista ao Palácio Paiaguás deverá ser composta com o vice Otaviano Pivetta, que, a exemplo de Mauro Mendes, desconversa sobre reeleição.
Em suma: a chapa governista está definida, seus apoiadores não falam sobre outro assunto, a sede do diretório para abrigá-la já recebe visitantes com cafezinho, mas seus virtuais titulares preferem o silêncio prudente – pelo menos, por enquanto.
Em 2018, Wellington Fagundes, filiado ao PR, chegava ao quarto ano no Senado e, mesmo assim, disputou o Governo, sendo batido por Mauro Mendes.
Wellington é pré-candidato à reeleição, pelo PL, que preside regionalmente, e tenta conquistar o apoio de Mauro Mendes e Pivetta.
Mas, ele enfrenta o chamado "fogo amigo" do deputado federal Neri Geller (PP), que também quer o Senado e, de igual modo, articula para convencer o governador e o vice a apoiá-lo.
Neri não é o único deputado federal pré-candidato.
Com oito cadeiras, a bancada mato-grossense à Câmara está em processo político, com todos os seus integrantes correndo atrás de novos mandatos.
À exceção de Neri, que sonha com o Senado, os demais tentarão continuar onde se encontram.
O grupo dos sete é formado por Rosa Neide (PT), Dr. Leonardo (Republicanos), Carlos Bezerra, Juarez Costa e Emanuel Pinheiro Neto (todos do MDB), e Nelson Barbudo e José Medeiros (ambos do PL).
Também na Câmara, três dos cinco primeiros suplentes das diversas coligações tentarão mandato de deputado federal.
São eles: Gisela Simona (União), que recebeu 52.947 votos; Victorio Galli/PTB (49.912), Valtenir Pereira/MDB (44.135); Gaspar Domingos Lazzari/PSD (40.470) não concorrerá por conta de uma ação judicial a que responde por suposta improbidade administrativa quando prefeito de Confresa, e que, inclusive, o levou à prisão; e o professor Adriano Silva/DEM (40.005), que morreu em 3 de junho de 2020, vítima da Covid-19.
A legislatura da Assembleia Legislativa, com 24 cadeiras, eleita em 2018, concorrerá ao pleito de outubro, à exceção de Sílvio Fávero (PSL), que morreu vítima de Covid-19, em 13 de março de 2021.
Entre os demais, 22 são pré-candidatos à reeleição, sendo que Ulysses Moraes (PTB) e Allan Kardec (PSB) concorrerão à Câmara Federal.
SUPLEMENTAR – Em 2020, Mato Grosso realizou a primeira eleição suplementar ao Senado, disputada por 11 candidatos.
O vencedor, Carlos Fávaro (PSD), cumpre mandato e, dentre os demais, a maioria está de olho nas urnas em outubro: Coronel Fernanda PL), deputado federal José Medeiros (PL), Nilson Leitão (PSDB) e o Procurador Mauro (PSol) são pré-candidatos a deputado federal; os deputados estaduais Elizeu Nascimento (PL) e Valdir Barranco (PT) tentarão a reeleição; Ernando Cardoso (Republicanos), que foi candidato a primeiro suplente de Euclides Ribeiro (Avante), concorrerá à Câmara.
O ex-governador Pedro Taques (SD), Reinaldo Morais (PL) e Feliciano Azuaga (Novo) não se manifestaram sobre eventuais candidaturas.
CASAIS – Primeiras-damas de quatro municípios são pré-candidata,s enquanto seus maridos permanecem administrando.
Em Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), casada com Emanuel Pinheiro (MDB), tentará, junto à federação formada pelo PV, PT e PCdoB, homologar seu nome ao Senado ou, até mesmo, à Assembleia Legislativa.
Em Rondonópolis, Neuma Moraes (PSB) tentará a Câmara com apoio do marido, Zé Carlos do Pátio (PSB); Priscila Dourado Martins (PSB), mulher do prefeito Ricardo Melo (PSB), de Alto Araguaia ,é pré-candidata a deputada estadual; e, em Água Boa, Juliana Kolankiewicz (MDB) é pré-candidata a deputada federal.
REGRESSO – Vários nomes dos mais diversos partidos, que exerceram cargos eletivos, estão de volta ao cenário político.
Dentre eles, Júlio Campos (União), que é pré-candidato a deputado estadual e foi governador e senador; Walace Guimarães (PV), pré-candidato a deputado estadual e ex-prefeito de Várzea Grande e ex-deputado estadual; Baiano Filho (PL), que tentará retornar à Assembleia Legislativa; Altir Peruzzo (PT), ex-prefeito de Juína e ex-deputado estadual, que quer voltar à Assembleia; Túlio Fontes (PSB), pré-candidato a deputado federal e ex-prefeito de Cáceres; e Gilberto Figueiredo, pré-candidato a deputado estadual (União Brasil), e que foi vereador por Cuiabá e secretário de Estado da Saúde.
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