Sobem para 10 os óbitos confirmados por dengue em MT Estado apresenta alto risco de contaminação para a dengue que, assim com a zika e a chikungunya, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A forma mais eficaz de prevenção dessas doenças é o combate ao vetor
Mato Grosso tem aumento no número de mortes causadas pela dengue neste ano. Até o momento, já são 10 óbitos confirmados em decorrência da doença e outros quatro estão sob investigação.
Os dados constam no sexto boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT) referente aos cinco primeiros meses de 2022. No boletim anterior (5º), eram três óbitos confirmados e seis em análise.
Os municípios com registro de vítimas fatais confirmadas são Juara (2), Pontes e Lacerda (2), Sinop (2), Arenápolis, Canarana, Nova Mutum e Tangará da Serra. As mortes que ainda sendo apuradas foram em Lucas do Rio Verde (2), Nova Xantina e Várzea Grande.
A quantidade de óbitos neste ano já supera o total contabilizado em 2021, que encerrou com nove mortes confirmadas e quatro em investigação.
Com número como estes, Mato Grosso apresenta alto risco de contaminação por dengue, doença que, assim como a zika e a chikungunya, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Conforme a Ses-MT, esses agravos são de notificação compulsória, devendo ser comunicados imediatamente à Vigilância Epidemiológica (VE) estadual em até 24 horas para acompanhamento e auxílio na conduta e conclusão dos casos.
Em todo o Estado, já são 26.447 casos de dengue, o que representa um crescimento de 158% em relação de 2021, quando foram registradas 10.252 notificações da doença no mesmo período.
Atualmente, a taxa de incidência estadual é de 759,0 casos de dengue para 100 mil habitantes. Maior cidade em termos populacionais do Estado, Cuiabá apresenta baixo risco, com 549 casos até o momento, conforme o boletim.
Entre os municípios também com alto risco de transmissão para dengue aparece Sinop (503 km ao Norte de Cuiabá) com 2.032 casos, o que corresponde a um aumento de 205% em relação ao ano passado.
Por lá, a incidência é de 1.420,3 notificações por 100 mil pessoas. Outro município é Tangará da Serra (239 km ao Noroeste da Capital), com 771 casos até o momento e taxa de 743,1/100 mil. A quantidade representa um incremento de 941,9% se comparado ao mesmo espaço de tempo de 2021.
Já em relação a zika e a chikungunya, o território mato-grossense apresenta baixo perigo de contaminação, com 154 e 243 casos registrados, respectivamente, até o momento. Também há um óbito por chikungunya sendo investigado na cidade de Arenápolis (258 km ao Médio-Norte de Cuiabá).
Vale reforçar que dengue, zika e chikungunya são transmitidas pelo Aedes aegypti.
A forma mais eficaz de prevenção dessas doenças é o combate ao mosquito. Por isso, é importante que todos conheçam os riscos e saibam o que é preciso fazer para não deixar o mosquito nascer.
Entre as medidas que as pessoas devem adotar estão verificar se a caixa d’água está bem tampada, deixar as lixeiras bem tampadas, colocar areia nos pratos de plantas, recolher e acondicionar o lixo do quintal, limpar as calhas, cobrir piscinas e tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.
Vale ainda limpar a bandeja externa da geladeira, limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação e a bandeja coletora de água do ar-condicionado. Outras dicas de prevenção são colocar telas em janelas e portas e usar repelentes.
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