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Politica MT
Quarta - 08 de Junho de 2022 às 16:16
Por: Cíntia Borges e Lislaine dos Anjos/Midia News

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A ex-senadora Serys Slhessarenko e o presidente do PSB em MT, deputado Max Russi
A ex-senadora Serys Slhessarenko e o presidente do PSB em MT, deputado Max Russi

O Diretório do PSB em Mato Grosso confirmou a ex-senadora Serys Slhessarenko como pré-candidata a deputada federal nas eleições deste ano. A aposta é fazer uma dobradinha entre mãe e filha nas urnas, uma vez que a médica Natasha Slhessarenko é pré-candidata ao Senado.

A confirmação foi feita nesta quarta-feira (8) pelo presidente regional do PSB, deputado Max Russi, em coletiva realizada no Bairro Santa Rosa, em Cuiabá.

Na ocasião, ele lembrou o convite feito meses atrás e aguardavam, até então, uma posição de Serys. Ela tinha dúvidas sobre o impacto que a sua decisão poderia ter na candidatura da filha.

"Fizemos uma construção. Pelo que ela representou no Senado, pela capacidade política dela, pelo trabalho no Estado de Mato Grosso, o partido pediu para que ela fosse deputada federal pelo PSB. Ela relutou, mas aceitou esse desafio e conseguimos com a pré-candidatura da Serys formar uma boa chapa", disse.


Além de Serys, o PSB já havia anunciado que tem como pré-candidatos na chapa federal o deputado estadual Allan Kardec; a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais; o suplente de deputado estadual Túlio Fontes, em Cáceres; o vereador por Cuiabá Sargento Joelson; o vereador por Várzea Grande Bruno Rios; o vereador por Sorriso Maurício Gomes; a advogada Karen Rocha, em Tangará da Serra; e o ex-candidato a prefeito de Barra do Garças, Wellington Marcos.

Eu não estou preocupada com essa questão [mãe e filha candidatos] porque foi assegurado que eu não estaria desagradando nenhum dos pré-candidatos

Contra "familiocracia"

Ao anunciar o projeto político, Serys já iniciou afirmando que "abomina a familiocracia" e que se filiou ao PSB, inicialmente, para acompanhar a filha.

"Eu não acho conveniente as pessoas acharem que devem ir ao poder e levar a família inteira. Eu nunca fiz isso. Nunca tive um filho ligado à política e de repente surge a Natasha como pré-candidata ao Senado", disse.

Segundo Serys, a decisão pela sua candidatura atendeu a um "apelo" de colegas de partido que queriam o fortalecimento da chapa federal nessas eleições e há harmonia entre os filiados.

"Eu não estou preocupada com essa questão [mãe e filha candidatas] porque foi assegurado que eu não estaria desagradando nenhum dos pré-candidatos", acrescentou.

Polarização no país

A ex-senadora ainda apontou que na disputa polarizada para a presidência da República, entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), irá apoiar a decisão tomada pelo partido. No caso, o PSB compõe a chapa de Lula com a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin à vice-presidência.

"Estou no PSB, partido de Geraldo Alckmin, pré-candidato a vice-presidente em uma chapa. O que temos que fazer? Esperar a convenção chegar e o que o partido decidir, está decidido, e estaremos lá", afirmou.

Na trave

Essa não é a primeira vez que Serys tenta se retornar à vida política, desde que teve a reeleição barrada pelo PT em 2010. Na ocasião, tentou uma cadeira na Câmara Federal pela sigla, mas não foi eleita. Seis anos depois, tentou se eleger como prefeita de Cuiabá, mas foi derrotada.

Em 2018, ela voltou a enfrentar as urnas na tentativa de ser eleita deputada federal, dessa vez pelo PRB. Na ocasião, reuniu pouco mais de 33 mil votos e ficou como suplente, porém nunca teve acesso ao cargo na Câmara Federal.





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