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Cidades/Geral
Quinta - 26 de Julho de 2012 às 07:34

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A acusação de estupro de vulnerável contra o pedreiro Antônio Joaquim de Moraes, de 33 anos, pode ter sido uma farsa montada pela companheira dele, que é avó do menino de 8 anos, suposta vítima. O acusado já está na Penitenciária Central do Estado e familiares tentam contratar um advogado ou mesmo pedir ajuda à Defensoria do Estado para conseguir a liberdade de Antônio.

Ele foi preso na segunda-feira (23) após a avó do menino contar à mãe dele que na madrugada, flagrou o pedreiro pelado, se masturbando e abraçado ao menino que dormia no sofá. O garoto estava vestido.

Na noite desta terça-feira, a mãe da suposta vítima procurou o Plantão Metropolitano para saber o que tinha ocorrido com o pedreiro, pois queriam retirar a queixa de violência sexual.

“Ele (o pedreiro) foi autuado por estupro de vulnerável e foi levado para a Penitenciária Central do Estado”, respondeu um agente prisional plantonista.

Conforme o agente, a mãe do menino descobriu que a avó do garoto havia inventado a história porque sentiu ciúmes dele. Não demorou muito veio a avó para confirmar que mentiu. “Então, explicamos que um flagrante não se desfaz e orientamos a procurar um advogado ou a defensoria para tomar as providências”, explicou.

Desde que foi preso, o pedreiro alegou inocência. Disse que foi tudo inventado por sua companheira. Ele tentou fugir quando era levado da sala do escrivão para a cela, mas acabou capturado.

Para ver o companheiro preso, a avó do menino sustentou aos policiais que desconfiou da má intenção do companheiro durante a madrugada. Ela relatou que o pedreiro pegou um colchão de solteiro e foi se deitar na sala, ao lado do menino. Durante a madrugada ela ouviu um barulho e ao verificar o que estava acontecendo, flagrou o abuso sexual. Os policiais disseram que a avó poderá responder inquérito pelo crime de falsa notícia crime.

A delegada Alexandra Fachonne, titular da Delegacia da Infância e Juventude (Deddica), disse que “não é bem assim”. Ela explicou que terá 10 dias para concluir o flagrante. Nesse tempo deverá ouvir novamente a avó, a mãe e o menino, além do próprio acusado.

Fachonne acredita que somente com um trabalho dos psicólogos da Deddica é que poderá esclarecer o caso. (AR)




Fonte: DO DC

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