Safra do milho vai a 40 milhões de toneladas em Mato Grosso Estado deve registrar aumento superior a 23% na produção do cereal, no comparativo com o ano agrícola anterior
Milho é uma lavoura em expansão nacionalmente e, em Mato Grosso, que lidera o cultivo desse cerea, a colheita deve ser de 40,9 milhões de toneladas no ano agrícola 2021/22, segundo levantamento divulgado na quinta-feira (9), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A área brasileira cultivada com milho é de 21,6 milhões de hectares e supera em 8,6% a lavoura do ano anterior, colhida em 19,9 milhões/ha.
A estimativa é de que produtividade nacional alcance 5.319 sacas/ha, que será superior em 21,8% ao resultado obtido anteriormente, de 4.367 sacas/ha.
A safra brasileira do cereal é estimada em 115,22 milhões de toneladas, com crescimento de 32,3% sobre a de 2020/21, que registrou 87,09 milhões/t.
Em Mato Grosso, a área cultivada com milho passará de 5,88 milhões/ha para 6,5 milhões/ha, com crescimento previsto de 11,3%.
A produtividade terá aumento de 9,68%, saltando de 5.650 sacas/ha para 6.255; e a produção saltará de 33,24 milhões/t para 40,95 milhões/t com aumento de 23,2%.
Em ordem decrescente, após Mato Grosso, o bloco dos maiores produtores de milho é formado pelo Paraná, com 19 milhões/t; Mato Grosso do Sul, com 11,6 milhões/t; Goiás, com 10,18 milhões/t; e Minas Gerais, com 8,37 milhões/t.
A lavoura do milho safrinha predomina em Mato Grosso e seu cultivo é feito como parte da rotação de cultura com a soja. Sorriso, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Nova Ubiratã, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Santa Rita do Trivelato, Água Boa, Diamantino, São José do Rio Claro, Canarana, Vera, Sinop, Tapurah, Campo de Júlio, Ipiranga do Norte, Santa Carmem, Tangará da Serra, Itiquira, Brasnorte, Alto Garças, Alto Taquari e Comodoro.
O cereal abastece o mercado local que produz etanol, ração e DDG para o trato animal; tem parte destinada ao consumo nacional e parte para a exportação.
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