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Quarta - 15 de Junho de 2022 às 15:32
Por: CÍNTIA BORGES E THAIZA ASSUNÇÃO

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Maurício Barbant/ALMT
O deputado Eduardo Botelho, que voltou a criticar questão da concessão da BR-163
O deputado Eduardo Botelho, que voltou a criticar questão da concessão da BR-163

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil) criticou, nesta quarta-feira (15), os agentes políticos que anunciam ter uma solução imediata para a BR-163, em Mato Grosso.

Ele classificou o discurso como "conversa fiada" e "demagogia”.

A rodovia, administrada desde 2014 pela Concessionária Rota do Oeste, está em fase de devolução ao Governo Federal, que pretende fazer uma nova licitação.

O problema foi discutido em audiência pública no Senado Federal na terça-feira (14) e lá foi apresentado que o tempo estimado para uma nova concessionária assumir a via seria até dezembro de 2024.

“Quando ficam só de conversa para mim é demagogia. Não tem solução. Eu estou fora desse assunto. Vou continuar cobrando quem tem que apresentar solução. Essa audiência pública de ontem foi boa para isso: mostrou que só está tendo conversa fiada”, afirmou Botelho à imprensa.

“Colocaram que só daqui a dois anos vai ter um projeto para concessionar de novo. Isso é falar para o pessoal: fica quieto que daqui a dois anos veremos o que será feito. É isso que estão falando. É só enganação”, emendou.

Ainda que sem citar nomes, Botelho criticou a proposta do senador Wellington Fagundes (PL), que defende que a concessão da BR-163 seja feita por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).

Segundo o senador, o Mato Grosso entraria com investimentos por meio da MTPar.

Para Botelho, a proposta seria tachar o Governo Federal de incompetente.

“Querer que o Estado assuma e use o dinheiro do MTPar é chamar o Governo Federal de incompetente. Se o Governo Federal não pode fazer e vai passar ao Estado, então é incompetência do Governo Federal”, disse.

Demagogia

Botelho ainda anunciou que irá cancelar a audiência pública proposta por ele que ocorreria na próxima terça-feira (21), na Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde (a 330 km de Cuiabá). Para ele, o assunto "debandou para demagogia".

“Tem uma audiência pública e eu vou pedir para cancelar. Começaram a fazer demagogia em cima disso e eu estou fora”, afirmou.

O contrato com a concessionária foi celebrado em 2014, durante o Governo Dilma Rousseff (PT).

Previa investimentos de R$ 4,6 bilhões durante 30 anos. Entre os acordos não cumpridos, está a duplicação do trecho Cuiabá-Sinop.





Fonte: Midia News

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