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Quinta - 16 de Junho de 2022 às 10:34
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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Em Cuiabá, proteção se tornou facultativa em ônibus, shopping, igrejas, ginásios, estádios e supermercados
Em Cuiabá, proteção se tornou facultativa em ônibus, shopping, igrejas, ginásios, estádios e supermercados

Com a alta do número de infectados pelo coronavírus, que causa a Covid-19, o uso de máscaras voltou a ser recomendado ou até obrigatório em ambientes fechados, em diversos municípios de Mato Grosso.

Isso ocorre pouco mais de dois meses após o Governo do Estado decidir retirar a exigência da utilização do acessório, devido à queda do número de casos, de internações e de mortes decorrentes da doença.

Entre essas cidades estão Guiratinga, São José do Povo, Tangará da Serra e Cáceres.

Em São José do Povo (262 km ao Sul de Cuiabá), o uso de máscara voltou a ser obrigatório na última segunda (13), com validade até 31 de junho, conforme decreto nº 37/2022.

Por lá, o equipamento passa a ser obrigatório em locais fechados e cobertos, em eventos e estabelecimentos públicos ou privados.

Além do aumento da Covid-19, a prefeitura considerou a circulação do vírus da gripe.

Decisão semelhante foi tomada pela Prefeitura de Guiratinga (328 km ao Sul da Capital), que determinou a obrigatoriedade nos ambientes fechados públicos e privados localizados na cidade.

Já em Tangará da Serra (239 km a Noroeste de Cuiabá), os gestores municipais voltaram a recomendar o uso do acessório facial, especialmente, em locais fechados.

Em entrevista à imprensa, a secretária municipal de Saúde, Gicelly Zanatta, garantiu que o órgão está atento à evolução da pandemia na cidade, que contabiliza quase cem novos casos confirmados desde o início do mês.

Destes, conforme a SMS, a maioria estava com o esquema vacinal incompleto o que é um indicativo sobre a eficácia da imunização.

Caso o índice de transmissão continue subindo, o município não descarta a adoção ou recomendação de medidas restritivas mais enérgicas.

Uma das últimas prefeituras a voltar a recomendar a utilização do equipamento de proteção individual (EPI) é a de Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá).

A medida está prevista no decreto nº 409, datado de 07 de junho e que traz a obrigatoriedade em alguns casos e facultando em outros.

Assinado pela prefeita Eliene Liberato Dias, o documento torna o uso obrigatório em estabelecimentos e serviços de saúde, idosos acima de 70 anos, imunossuprimidos, pacientes com comorbidades, pessoas não imunizados contra Covid-19, pessoas com sintomas gripais bem como aquelas que tiverem contato recente com pacientes acometidos pelo vírus.

Também vale para alunos e todos os profissionais das unidades de ensino de educação infantil e instituições de ensino fundamental públicas e privadas, onde a exigência se estende a todos que adentrarem a unidade escolar.

O documento faculta o uso nos atendimentos ao público em geral, igrejas templos e congêneres, estádios e ginásios esportivos em geral, supermercados e demais estabelecimentos comerciais.

Para a prefeita Eliene Dias, a medida se faz devido ao aumento dos casos de coronavírus registrado na cidade nos últimos dias e que apesar de leves em sua grande maioria preocupam a Secretaria Municipal de Saúde.

“Precisamos completar o ciclo vacinal, não podemos nos acomodar, estamos vacinando as doses de reforço, compareçam aos nossos postos de vacinação, principalmente para 3ª dose para os públicos elegíveis e a 4ª dose para pessoas acima de 50 anos”, disse.

No Estado, o uso da máscara deixou de ser obrigatório em 8 de março deste ano, quando o Governo revogou o artigo 1º do decreto nº 1.134, de 1 de outubro de 2021.

A partir da publicação, o Estado passou aos gestores municipais a decisão sobre a obrigatoriedade do uso equipamento de proteção individual em espaços públicos e privados, tendo como base as circunstâncias sanitárias locais.

Vale reforçar que pessoas com sintomas gripais e grupos de riscos, como idosos, pessoas imunossuprimidas, gestantes, sempre foram aconselhados a continuar com o uso do acessório, isso por que esse público possui uma grande vulnerabilidade às formas graves da doença.





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