Alunos trancam sala de aula para fumar cigarros eletrônicos Para ficar á vontade, os estudante trancaram a sala, e a direção da escola teve que acionar a Polícia Militar

Alunos de uma escola estadual, em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), usaram uma sala de aula para cigarros eletrônicos.

Para ficarem à vontade, os estudante trancaram a sala, e a direção da escola teve que acionar a Polícia Militar.

Uma guarnição encontrou uma sala do 2º ano do ensino médio infestada de fumaça, na Escola Estadual Major Otávio Pitaluga, que fica no centro da cidade.

Os estudantes, segundo a direção do colégio, trancaram a sala para fumar cigarros eletrônicos, na noite de quarta-feira (29).

Quando uma das professoras chegou para dar aula, encontrou a porta fechada e muita fumaça saindo por baixo da porta.

Segundo a Polícia Militar, a professora chamou a coordenação, e a escola decidiu pedir ajuda da Polícia para resolver a situação.

A educadora insistiu para que os estudantes abrissem a sala.

Quando eles atenderam ao pedido, professores e policiais tiveram dificuldades para entrar, em razão da grande quantidade de fumaça.

Na presença dos policiais, nenhum aluno assumiu ser dono dos cigarros eletrônicos.

Os dispositivos foram jogados pela janela e encontrados do lado de fora da sala de aula.

RISCOS À SAÚDE - De acordo com Stella Martins, especialista em dependência química da área de Pneumologia no Hospital das Clínicas (HC) da USP, Usuários de cigarro eletrônico têm 42% de chance a mais de terem um infarto do que aqueles que não fazem uso do produto.

Os cigarros eletrônicos possuem o que é denominado de supernicotina, que é o sal de nicotina, muito mais potente que a substância presente nos cigarros tradicionais.

O grande diferencial do eletrônico para o tradicional é que no primeiro, no lugar do tabaco macerado, é aquecida a nicotina líquida.

Stella explica que o cigarro tradicional no Brasil tem um limite de 1 mg de nicotina por cada cicada cigarro, enquanto os eletrônicos, que são pequenos e se assemelham a um pen drive, chegam a até 57 mg da substância por ml do líquido.

Cigarros eletrônicos, vaporizadores, vapes: os nomes variam em função de detalhes como quanto soltam de aerossol ou se são mais ou menos potentes.

Os mais comuns são recarregáveis, menores, conhecidos como pods. Todos são dispositivos eletrônicos para fumar e podem conter nicotina.