Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 15 de Julho de 2022 às 18:46
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

    Imprimir


Esse já é o segundo mês consecutivo de alta, e coincide com os reajustes do setor, nos meses de abril e maio
Esse já é o segundo mês consecutivo de alta, e coincide com os reajustes do setor, nos meses de abril e maio

O volume de vendas do comércio varejista, em Mato Grosso, voltou a superar a média do ano acumulado de janeiro a maio.

O crescimento registrado no período soma 7,6%, que é também o maior observado pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na quinta-feira (14) pelo IBGE, no Centro-Oeste.

A expansão se dá mesmo com o varejo local registrando sua primeira retração do ano, que em maior, ante abril, foi de -1,9%.

Conforme a pesquisa, na comparação anual, maio de 2022 ante igual momento do ano passado – auge da pandemia do coronovírus –, a expansão estadual é de 6,1%. Já em relação ao saldo de abril, a performance foi negativa em 1,9%.

Enquanto no acumulado a expansão nacional foi de 1,8%, em Mato Grosso ela atingiu 7,6.

No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul encerrou o período com 6,5%, Goiás fechou com 1% e o Distrito Federal com 3,8%.

Ainda conforme PMC, no País, a taxa variou 0,1% em maio, na comparação com o mês anterior, registrando a quinta taxa consecutiva no campo positivo – 2,3% em janeiro, 1,4% em fevereiro, 1,4% em março e 0,8% em abril.

“Este resultado mostra um cenário de estabilidade na passagem de abril para maio. Mas, apesar de vir de quatro resultados positivos, as taxas foram decrescentes. Observamos uma retomada no comércio varejista, mas que vem de uma base baixa, dezembro, e sempre fazendo um acúmulo menos intenso ao longo desses meses”, disse o gerente da PMC, Cristiano Santos.

Entre as oito atividades pesquisadas, seis tiveram taxas positivas em maio.

A alta mais intensa foi a de livros, jornais, revistas e papelaria (5,5%).

Em termos de influência, destaque para os setores de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,6%) e tecidos, vestiário e calçados (3,5%) no lado positivo.

Já móveis e eletrodomésticos (-3,0%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%) foram os destaques negativos.

“Móveis e eletrodomésticos é uma atividade que não superou seu patamar pré-pandemia, pois ao longo de 2021 teve perdas consideráveis. Durante a pandemia, esses itens tiveram um ganho importante devido às substituições que as pessoas fizeram pelo fato de estarem mais em casa. Após essa demanda extraordinária, esses produtos passaram a ter menos importância no orçamento das famílias, sobretudo eletrodomésticos”, analisou o gerente da PMC.

Ele destacou que, no setor de artigos farmacêuticos, o crescimento do volume foi ancorado na indústria farmacêutica, e menos no segmento de perfumaria.

“Esse já é o segundo mês consecutivo de alta, e coincide com os reajustes do setor, nos meses de abril e maio”, explica. “No caso de vestuário e calçados, tivemos alguns meses de crescimento especialmente vinculado ao setor de calçados e tênis esportivos, com todos os meses com variações no campo positivo”, completou Santos.

RESULTADOS REGIONAIS - Na passagem de abril para maio, o comércio varejista apresentou resultados positivos em 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Minas Gerais (3,6%), Rio Grande do Sul (3,1%) e Roraima (3,1%).

No campo negativo, figuram 9 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rondônia (-2,8%), Rio Grande do Norte (-2,3%) e Tocantins (-2,1%).

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre abril e maio de 2022 foi de 0,2% com resultados positivos em 15 das 27 unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (3,6%), Rio Grande do Sul (3,5%) e Sergipe (2,5%).

Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Ceará (-5,3%), Amazonas (-3,1%) e Rio Grande do Norte (-3,0%),





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/453755/visualizar/