Júlio: Fávaro não será candidato e PSD pode se aliar ao União O ex-senador afirmou que 90% dos candidatos do PSD apoiam a reeleição de Mauro Mendes
O ex-senador Júlio Campos (União Brasil) afirmou nesta sexta-feira (22) que o senador Carlos Fávaro (PSD) voltou atrás e não deve ser adversário do governador Mauro Mendes (União Brasil) em outubro.
O nome de Fávaro foi cotado para a disputa do Governo do Estado pela federação Brasil de Esperança (PT, PV e PCdoB), encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, o senador ainda não havia confirmado sua pré-candidatura.
Além de desistir da disputa, Campos declarou que há a possibilidade de que Fávaro possa voltar apoiar a reeleição de Mendes.
“Seu nome foi lembrado pela frente de esquerda, para liderar a chapa de governador, mas ele já optou por continuar senador; e até mesmo [existe] a possibilidade de vir somar conosco”, afirmou à imprensa.
“As bases do PSD de Mato Grosso, os candidatos a deputado estadual e federal do partido são 90% simpáticos à reeleição do governador Mauro Mendes”, acrescentou.
O ex-senador ainda confirmou que já houve uma conversa preliminar entre Fávaro e Mendes nesta quinta-feira (21). Segundo Campos, ambos falaram sobre a situação do deputado federal Neri Geller (PP).
Neri firmou aliança com a federação de esquerda para viabilizar sua candidatura ao Senado após Mendes se aproximar do senador Wellington Fagundes (PL), que tentará a reeleição.
“Entendemos que a situação do deputado Neri Geller é completamente normal, porque ele está caçando o espaço dele para ser senador, e tem muita justificativa”, explicou.
Questionado sobre um possível desconforto na base caso Fávaro volte a se aproximar, Campos negou, afirmando que o senador nunca declarou que seria rival de Mendes na eleição e apenas recebeu um convite.
“Ele nunca declarou que foi candidato, ele foi convidado. Assim como eu poderia ser ou outro político qualquer, não significa que ele queria ser candidato. Ele mesmo declarou o desejo de continuar no Senado Federal, onde tem mais cinco anos de mandato”, concluiu.
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