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Nacional
Sábado - 30 de Julho de 2022 às 07:27
Por: Elis Barreto/CNN Brasília

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Fábio Rodrigues Pozzebom

O bloqueio no orçamento do governo federal em 2022 subiu para R$ 14,8 bilhões, segundo um decreto publicado pelo Ministério da Economia nesta sexta-feira (29). Na semana passada, a pasta havia informado que o contingenciamento no orçamento anual seria de R$ 12,7 bilhões.

No detalhamento de quanto foi bloqueado de cada órgão, o ministério informou que a saúde está com um total de R$ 2,7 bilhões bloqueados, sendo a área com maior corte. Já o ministério da Educação teve um total de R$ 1,6 bilhão contingenciados.

Na segunda-feira (25), durante entrevista coletiva, o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, havia dito que é natural que os bloqueios venham desses ministérios, pois são as pastas de maior orçamento.

Na última sexta-feira (22), um decreto publicado informava que um bloqueio adicional de R$ 6,73 bilhões deve ser feito no orçamento nesse ano, para que o governo não ultrapasse o teto de gastos.

Este será o terceiro bloqueio no orçamento anunciado pelo governo neste ano. Em maio, o ministério da Economia já havia informado a necessidade de cortar R$ 9,9 bilhões do orçamento. No entanto, desse total, apenas R$ 5,99 bilhões permaneceram efetivamente bloqueados.

A analista de política da CNN Thais Arbex conversou com os ministros da Saúde e Educação sobre o contingenciamento.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que “as medidas econômicas do governo tem surtido o efeito desejado. O governo atua em conjunto para garantir a efetividade das políticas públicas”.

De acordo com Queiroga, ajustes podem acontecer no decorrer dos próximos meses para acomodar o bloqueio. Ele cita, por exemplo, o fato de o ministério ter destinado aos estados mais de R$ 30 bilhões para aplicação em programas de média e alta complexidade, mas que ainda não foram executados.

Já Victor Godoy Veiga, ministro da Educação, disse que a pasta não deve sem impactada no momento. “Vamos absorver sem impactar neste momento as despesas do ministério com execução nos próximos meses. E já estamos conversando internamente para recompor no balanço em setembro/outubro. No momento, o impacto é zero. Não afeta nenhuma política com execução em agosto, setembro e outubro”.





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