Lúdio diz que federação "patina" e critica interferência de fora Para o deputado estadual, grupo deveria fechar com candidatos da aliança de esquerda
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) afirmou que a Federação Brasil de Esperança (PT, PV e PCdoB) está “patinando” ao tentar escolher um nome para disputar o Governo do Estado. Para ele, o erro está em deixar políticos fora da aliança conduzirem as articulações.
O parlamentar citou os nomes do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), do deputado federal Neri Geller (PP) e do senador Carlos Fávaro (PSD), como os articuladores que estão tomando conta das negociações pela federação.
“A federação está patinando para poder fazer essa definição, está buscando nomes de fora, está deixando que lideranças políticas que não são da federação conduzam o processo de articulação. Emanuel Pinheiro, Neri Geller, o próprio Fávaro... Não tem sentido”, disse à imprensa.
O deputado ainda declarou que essa aproximação com políticos fora da aliança “é ruim”, pois confunde os eleitores. Segundo ele, o eleitorado espera poder votar em um candidato progressista de esquerda, mas não terão.
Lúdio também lembrou da ex-reitora da UFMT Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB), que comunicou no dia 26 de julho a sua desistência da pré-candidatura ao Governo. Ela era o nome mais sólido da federação, porém, para o parlamentar, não foi valorizada pelos partidos.
Agora o nome cotado para se lançar na disputa é o da primeira-dama por Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV). Mesmo contrariado, o deputado afirma que vai apoiar a decisão da federação.
“Agora em 2022, com o Lula favorito nas eleições nacionais, nós não nos abraçarmos a esse potencial, não nos sintonizarmos com esse potencial é, na minha opinião, um erro”, afirmou.
“Sou minoria dentro do PT, a decisão que for tomada eu, mesmo discordando, irei respeitar. É meu dever apoiar oficialmente os nomes que forem aprovados na convenção”, concluiu.
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