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Terça - 09 de Agosto de 2022 às 08:00

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O presidente estadual do MDB, deputado Carlos Bezerra, afirmou que pretende judicializar a coligação do senador Wellington Fagundes (PL), caso o MDB seja contabilizado para a composição do tempo de rádio e televisão.

Segundo o cacique emedebista, o partido deixou em sua ata de convenção que a única coligação aprovada foi a de governador, e, que para o Senado, a sigla decidiu não apoiar formalmente ninguém.

Se a Justiça Eleitoral incluir o nosso partido na coligação ao Senado, nós vamos recorrer. Não vamos coligar formalmente com ninguém para o Senado, disse Bezerra.

Ocorre que a aliança firmada pelo governador Mauro Mendes (União), além do MDB, conta com PL, Republicanos, PSB, PSDB e Cidadania, Pros e Podemos. Para vários juristas consultados pela reportagem, o MDB estaria dentro da coligação completa, ou seja, apoiando o governador, vice-governador e senador.

Ainda estamos no campo das suposições. Vamos aguardar o registro e ver o que ocorrerá, completou o deputado. A preocupação de Bezerra é por conta do acordo que fez com o PP, de Neri Geller. A sigla prometeu apoiá-lo ao Senado, mesmo estando em outra coligação, em troca dos progressistas não lançarem chapa para deputado federal, para que a base de Geller apoiasse Carlos Bezerra e Juarez Costa (MDB) à reeleição para a Câmara Federal.

O MDB chegou a defender que o governador deixasse o palanque aberto ao Senado, porém, foi ignorado.

Diante da incertiza jurídica, o PP decidiu aprovar em sua convenção a formação de uma chapa para Federal, para caso o MDB não cumpra o acordo feito ano passado com o PP.

Nos bastidores, a informação é que Geller não aceitará o MDB coligado com Fagundes. Caso isso ocorra, a sua bas eleitoral fará campanha para os candidatos do PP e não mais aos federais do MDB.

Questionado sobre o imbróglio, Neri Geller evitou polemizar, mas disse confiar em Bezerra. Essa pergunta sobre o MDB estar dando o seu tempo de TV para o PL, deve ser feita ao MDB. Mas eu tenho plena confiança de que o deputado irá cumprir o acordo que fizemos, disse.

Tanto o PP quanto o MDB não registraram ainda as suas candidaturas, assim como as candidaturas de Mauro Mendes e Marcia Pinheiro ao governo, e Neri Geller e Wellington Fagundes para o Senado.





Fonte: Do GD

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