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Economia
Quarta - 10 de Agosto de 2022 às 18:08
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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As vendas em julho ficaram 2,53% inferiores do que as de junho, momento em que os emplacamentos registram 8.921 unidades
As vendas em julho ficaram 2,53% inferiores do que as de junho, momento em que os emplacamentos registram 8.921 unidades

As vendas de veículos zero quilômetro, em Mato Grosso, fecharam o mês de julho com retração de 6,3%, em comparação com o mesmo momento do ano passado.

Conforme dados atualizados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no ano passado, a comercialização somou 8.695 unidades, contra 9.283 no mês par de 2021.

O saldo negativo também é observado nas comparações mensais, em relação a junho, e frente ao acumulado dos primeiros sete meses deste ano.

As vendas em julho ficaram 2,53% inferiores do que as de junho, momento em que os emplacamentos registram 8.921 unidades.

Em relação ao movimento de janeiro a julho a retração é 1,86%.

Conforme a Fenabrave, os concessionários mato-grossenses comercializaram em 2022, 55.474 unidades. Em igual intervalo de 2021 foram 56.526 unidades.

Mais uma vez, o share de veículos zero quilômetro, em Mato Grosso, é liderado pelos modelos do grupo automóveis e comerciais leves, cuja participação no total comercializado foi de 43,14%, com 23.932 unidades vendidas.

As motos somam participação de 37,38%, com 20.735 unidades vendidas.

“Os segmentos tiveram comportamentos distintos em julho. Alguns registraram números melhores do que os de junho, com destaque para automóveis, comerciais leves e caminhões, enquanto outros, como ônibus e motocicletas apontaram retração, na avaliação geral do País. A queda pode ser explicada por um conjunto de fatores, como a menor oferta, especialmente, no segmento de duas rodas, por conta de problemas na produção e pela maior restrição e aumento do custo de crédito, já que a inadimplência, nos financiamentos de veículos, está em 4,5%, de acordo com os dados divulgados, pelo Bacen, referentes a abril/2022″, analisa Andreta Jr., Presidente da Fenabrave.

Com a nova redução do IPI, para automóveis, que passou de 18,5% (desde 25 de fevereiro) para 24,75% (a partir de 1 de agosto), anunciada pelo governo federal, a entidade espera que os volumes de emplacamentos possam crescer ainda mais, finalizando o ano dentro das expectativas da Fenabrave, que apontam para um resultado equivalente ao obtido em 2021 ou, na melhor das hipóteses, a um crescimento de mais de 4%, para autos e leves, chegando a um total de mais de 2.060.000 unidades.

“Se a produção retornar à sua normalidade, e com mais esse estímulo do governo, talvez consigamos atingir esse patamar”, acredita Andreta Jr.

No País, em julho, os emplacamentos de veículos registraram retração de 2,6%, em todos os segmentos somados, na comparação com o mês anterior, e queda de 0,6%, em relação a julho de 2021.

No acumulado, dos sete primeiros meses do ano, o setor apresentou resultado próximo da estabilidade, quando comparado ao mesmo período de 2021, com baixa de 2,7%.





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