Mauro Mendes minimiza PSB ao lado de Lula e condena a polarização “Nós queremos estar ao lado de todos aqueles que pensam parecido conosco, que acreditam que estamos fazendo um bom trabalho"
O governador Mauro Mendes (União Brasil) minimizou o fato de o Partido Socialista Brasileiro (PSB) estar inserido no grupo de esquerda em âmbito nacional, e assegurou aliança com a agremiação em Mato Grosso.
“O Brasil é muito maior do que isso. Essa história de esquerda e direito não dá. O Brasil precisa de união e meu partido chama-se União Brasil, União Mato Grosso”, afirmou, nesta terça-feira (16).
Candidato à reeleição, Mauro afirmou que não se importa com o fato de a legenda socialista estar no arco de alianças nacional, que defende a candidatura do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo ele tendo fechado com o PL, que defende a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Nós queremos estar ao lado de todos aqueles que pensam parecido conosco, que acreditam que estamos fazendo um bom trabalho. E aí não importa direita e esquerda. Esses rótulos não fazem bem. Cada um tem o direito de pensar e de escolher o seu caminho, independentemente dessa polarização que tentam construir”, completou.
A aliança de Mendes com o PSB tem dado o que falar nos últimos dias.
Isso porque, o partido tem o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), na chapa encabeçada por Lula à Presidência da República.
Além disso, o grupo de esquerda em Mato Grosso lançou a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), como candidata ao Governo do Estado, a fim de garantir palanque único a Lula em Mato Grosso.
Mesmo assim, com o objetivo de manter a agremiação na base governista, Mauro Mendes fez toda uma articulação e garantiu a indicação do primeiro suplente na chapa encabeçada pelo senador Wellington Fagundes (PL), candidato à reeleição.
O nome escolhido foi do ex-chefe da Casa Civil do Palácio Paiaguás, Mauro Carvalho (UB).
Numa articulação de Mauro Mendes, o produtor rural de Nova Mutum (267 km ao Norte de Cuiabá), Joaquim Diógenes Jacobsen (PSB), foi escolhido para a segunda suplência na chapa de Wellington, mas desistiu.
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