AGORA VAI?
Governo assina contrato para início das obras do BRT nesta segunda-feira
O governador e candidato à reeleição, Mauro Mendes (União), assina, nesta segunda-feira (29), a ordem de serviço para iniciar as obras de implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. A assinatura ocorre às 10 horas, no Salão Garcia Neto, Palácio Paiaguás. A construção do novo modal substituirá o Veículo Leve sob Trilho (VLT). Os trabalhos, no entanto, ainda não têm data para começar.
O destravamento para que o documento fosse assinado ocorre depois que o ministro Dias Tóffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, na sexta-feira (26), a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que impedia o início das obras do BRT.
O recurso do órgão federal foi impetrado pela Prefeitura de Cuiabá, que defende a conclusão das obras do VLT, que estão paralisadas desde 2014 e já custaram mais de R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos.
O Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela empresa Nova Engevix, foi o vencedor da licitação, realizada no mês de março, apresentando a proposta de menor preço. Ao todo, a obra de mobilidade é orçada em R$ 468 milhões.
Conforme apurado pelo Jornal A Gazeta, apesar de não ter uma data definida, as obras de implantação do BRT devem iniciar ainda no período eleitoral. Aliados políticos apontam que a provável resolução do projeto pesará a favor de Mendes, que já lidera a corrida ao governo.
Isso porque o gestor poderá dar fim à novela depois de dois governos sem solução. Mendes também sai vitorioso na queda de braço com a sua principal adversária, a primeira-dama de Cuiabá, Marcia Pinheiro (PV). Ela e esposo, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), defendem a conclusão do VLT.
O governador, durante sabatina no Programa A Notícia de Frente, da TV Vila Real, na terça-feira (23), já havia adiantado que a ordem de serviço seria assinada assim que a liminar do TCU fosse derrubada.
“O TCE foi ao STF para dizer: ‘opa, pera lá. Isso não é atribuição de vocês. Isso é atribuição nossa’. Vamos aguardar o STF. Resolvido isso, ordem de serviço, obra iniciada”, prometeu Mendes na ocasião.
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