FIM DA NOVELA
Botelho: “Temos que parar discussões e começar obras do BRT” O deputado comemorou a escolha do BRT e afirmou que o VLT era ineficiente
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil) classificou como "assunto encerrado" as discussões sobre a realização ou não das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido).
Ele defendeu que agora se foque na realização do projeto.
“O assunto está encerrado. Temos que paralisar as discussões e irmos para as realizações. Vamos à entrega, a população espera alguma coisa. Não pode ficar nesse imbróglio”, afirmou nesta segunda-feira (29).
As obras do BRT estavam travadas devido a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) dada em uma ação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que defende o VLT.
Um entendimento recente do TCE (Tribunal de Contas do Estado) apontou que a Corte de Contas da União não tem competência sobre questões relacionadas ao BRT, já que não há verba federal envolvida na licitação. Por conta disso, o órgão levou a questão para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado, Botelho lamentou a demora da resolução do embate entre os dois modais e reforçou que o BRT era o mais viável entre as duas opções. Segundo o deputado, o VLT sempre mostrou ser “ineficiente”.
“Na verdade quando esse modal foi estabelecido, para se mudar ele [VLT] houve influencias externas de todos os tipos, inclusive com uso de corrupção. E esse modal se mostrou ineficiente, tanto que não terminou”, explicou.
“Agora nós vamos reestabelecer isso, e devolver a população, comerciantes, as avenidas que foram paralisadas nesse tempo”, acrescentou.
O presidente da AL ainda afirmou que a construção do VLT foi “um crime” contra comerciantes que trabalhavam na Avenida da FEB, em Várzea Grande e causou grande prejuízo.
A construção teve início em 2012 e foi paralisada em 2014. Neste período, diversas empresas não conseguiram sobreviver aos entraves causados às próprias atividades. O principal deles, o fechamento das vias, que impedia os consumidores de chegarem às lojas.
“Infelizmente demorou tanto, mas agora vai sair do papel, as avenidas serão devolvidas, o comerciantes voltarão a ter seu comércio, e a população terá um tráfico melhor, com certeza”, concluiu.
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