Mendes cita ataques a filho e esposa e diz: "Emanuel é covarde" Governador fez duras críticas ao prefeito de Cuiabá e o desafiou a atacar gestão do Palácio Paiaguás
O governador Mauro Mendes (União Brasil) classificou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), como "covarde", "moleque" e "inconsequente" pelos ataques que tem feitos à primeira-dama Virginia Mendes e ao filho, o empresário Luis Mendes.
Para o governador, o chefe do Palácio Alencastro deveria criticar a gestão dele e não fazer "ataques a sua família".
“O prefeito Emanuel Pinheiro é um covarde. Ontem, fez uma entrevista, falou um monte de papaguaida, atacou de novo meu filho, minha esposa. Ele é um covarde. Ataque a mim Emanuel Pinheiro, você não pode falar nada da minha gestão”, disse Mendes nesta terça-feira (6) em entrevista à Rádio CBN.
“Fica falando do meu filho e da minha esposa, respeita. Você está sendo um moleque, um inconsequente e irresponsável. Minha esposa está doente, cada vez que você fica mentindo, a mim você não fere, mas fere ela”, acrescentou.
As críticas ocorreram quando Mendes foi questionado sobre uma coletiva que Emanuel deu apontando irregularidades no processo de licitação do BRT (ônibus de trânsito rápido) - leia mais abaixo.
O governador ainda afirmou que nunca atacou a esposa do prefeito, Marcia Pinheiro, que é candidata ao Governo do Estado, nem o filho, o deputado federal Emanuelzinho.
Segundo ele, as críticas são feitas à gestão de Emanuel, que é ligada a uma série de denúncias de corrupção.
“Você teve 15 operações policiais, está nas manchetes dos jornais. A Polícia Federal já entrou na Prefeitura, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual. Ele é recordista brasileiro de operações policiais dentro de um mandato, com sete secretários afastados e três foram presos”, afirmou.
Fica falando do meu filho e da minha esposa, respeita. Você está sendo um moleque inconsequente e irresponsável
Mendes também criticou a nova tentativa de barrar as obras do BRT, após Emanuel dizer que vai contestar a licitação do modal em Cuiabá e Várzea Grande.
De acordo com o prefeito, a empresa vencedora do certame, Nova Engevix, e a empresa derrotada, Paulitec, haviam formado um consórcio em junho de 2020, seis meses antes da publicação da licitação do BRT, para uma outra obra. Segundo ele, isso é proibido na nova lei das licitações.
Questionado, Mendes disse que não é condutor de nenhum tipo de licitação e que cabe aos órgãos fiscalizadores analisar se há erro. Mas disse que não cabe acreditar em denúncias de Emanuel.
“Agora, não dá para acreditar em Emanuel Pinheiro. Esse homem é um fanfarrão, só vive contando lorota, falando presepada. O BRT é um meio de transporte moderno, elétrico. Eles são tão mentirosos que falam que o modal é a diesel”, disse.
“Em 2009 qual foi o modal escolhido? O BRT. Ai veio alguém que, para ganhar mais propina e mais comissão, trocou uma coisa que era melhor e mais barata por algo que era bom também, mas que custava o dobro do preço para ganhar o dobro da propina”, completou.
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