Varíola dos macacos cresce em MT, e Cuiabá tem 43 casos positivos Saúde já notificou 183 casos. A maioria é Cuiabá (60), seguida de VG (27), Campo Novo do Parecis (17) e Sinop (11)
Em uma semana, Cuiabá registrou mais quatro casos positivos de monkeypox, também conhecido como varíola dos macacos.
Com isso, a capital mato-grossense subiu de 39 para 43 casos confirmados da doença.
A Secretaria de Estado da Saúde atualizou, nesta quinta-feira (29), a situação epidemiológica do vírus em Mato Grosso.
Os dados apontam que, até o momento, o Estado já notificou 183 casos da doença.
A maioria das notificações foi feita em Cuiabá (60 casos), seguida de Várzea Grande (27), Campo Novo do Parecis (17) e Sinop (11).
Já são 74 casos confirmados da varíola dos macacos no Estado, em 30 municipios.
Segundo a situação epidemiológica, Várzea Grande, na área metropolitana, vem a seguir, com 27 notificações e 13 casos confirmados da doença.
No Estado, dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que o perfil dos pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado de monkeypox consiste, em sua maioria, de homens.
Dos casos positivos, 91,11% são pessoas do sexo masculino e 8,89%, do gênero feminino.
A média de idade é de 28,63 anos.
A situação epidemiológica é atualiza de segunda a sexta-feira e divulgada no site da Secretaria de Estado Saúde.
SINTOMAS - A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.
Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
Na fase final, na lesão há uma crosta.
Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.
TRANSMISSÃO - A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.
Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.
A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.
Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.
Confira AQUI a situação epidemiológica da varíola dos macacos em Mato Grosso.
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