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Sábado - 01 de Outubro de 2022 às 07:35
Por: Diário de Cuiabá

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Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e, depois, se espalham para outras partes do corpo, incluindo, as genitais
Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e, depois, se espalham para outras partes do corpo, incluindo, as genitais

A Secretaria de Estado da Saúde atualizou, nesta sexta-feita (30), a situação epidemiológica do monkeypox - a varíola dos macacos - em Mato Grosso.

Em 24 horas, Cuiabá subiu de 43 para 47 o total de casos confirmados do vírus.

Na quinta-feira (29), houve o refisgro de mais quatro casos positivos de monkeypox, o que elevou de 39 para 43 casos confirmados da doença, na capital do Estado.

Os dados apontam que, até o momento, o Estado já notificou 190 casos da doença.

A maioria das notificações foi feita em Cuiabá (60 casos), seguida de Várzea Grande (32), Campo Novo do Parecis (17) e Sinop (11).

Já são 79 os casos confirmados da varíola dos macacos no Estado, em 30 municipios.

Segundo a situação epidemiológica, Várzea Grande, na área metropolitana, vem a seguir, com 32 notificações e 13 casos confirmados da doença.

No Estado, dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que o perfil dos pacientes que tiveram o diagnóstico confirmado de monkeypox consiste, em sua maioria, de homens.

Dos casos positivos, 91,11% são pessoas do sexo masculino e 8,89%, do gênero feminino.

A média de idade é de 28,63 anos.

A situação epidemiológica é atualiza de segunda a sexta-feira e divulgada no site da Secretaria de Estado Saúde.

SINTOMAS - A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.

Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Na fase final, na lesão há uma crosta.

Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.

TRANSMISSÃO - A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.

Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

Confira AQUI a situação epidemiológica da varíola dos macacos em Mato Grosso.





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