Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Terça - 04 de Outubro de 2022 às 06:45
Por: Por G1 MT

    Imprimir


Analista político e historiador Alfredo da Mota Menezes
Analista político e historiador Alfredo da Mota Menezes

As eleições deste ano mostraram um cenário historicamente diferente para Mato Grosso. É o que afirma o analista político e historiador Alfredo da Mota Menezes. A votação aconteceu nesse domingo (2), com horário unificado em todo o país.

No estado, 1.889.012 pessoas compareceram às zonas eleitorais, o que corresponde a 76,60% dos eleitores aptos a votar. As seções apresentaram longas filas e demora na hora da votação. No entanto, outros 576.914 eleitores -- ou 23,40% -- não compareceram às urnas no primeiro turno.

Na Câmara Federal, o estado conta com oito cadeiras que serão ocupadas pelos candidatos eleitos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 300 postulantes disputaram o pleito por uma vaga no Parlamento.

Segundo Menezes, a representação mato-grossense na Câmara Federal teve uma renovação inédita.

"Houve uma renovação muito alta, apenas três continuaram e cinco são novos. Chama a atenção o caso do deputado federal Carlos Bezerra (MDB). Ele esteve muito tempo na Câmara e tem uma despedida até melancólica, porque, com o nome que tem, não precisava passar por esse momento.

O analista destacou também a situação da deputada federal Rosa Neide (PT), que não conseguiu a reeleição.

"Teve mais de 120 mil votos, mas não teve voto de legenda suficiente para ser reeleita", explicou.

Na Assembleia Legislativa, contudo, houve um cenário diferente. De acordo com Menezes, o número de novos candidatos eleitos para assumir uma vaga como deputado estadual em 2023 foi menor.

"A renovação foi pequena. São 18 deputados estaduais que continuaram no mandato e seis são novos. Uma situação praticamente inédita em Mato Grosso", afirmou.

Para o governo estadual, Menezes avaliou que ocorreu aquilo que as pesquisas apontavam. Porém, com a divulgação dos resultados das urnas, houve uma novidade.

"A surpresa foi o pastor Marcos Ritela (PTB), que quase passou a Márcia Pinheiro (PV)", disse.

Segundo ele, o que vai realmente acender alerta será o segundo turno para a corrida presidencial.

"Tem algo de diferente na eleição de Mato Grosso, mas o que vai pegar mesmo, seja aqui no estado, seja no país todo, é o segundo turno entre Lula e Bolsonaro", contou.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/454780/visualizar/