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Quinta - 06 de Outubro de 2022 às 17:29
Por: Vitória Gomes e Angélica Callejas/Mídia News

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O deputado estadual Lúdio Cabral
O deputado estadual Lúdio Cabral

O deputado estadual reeleito Lúdio Cabral criticou a escolha do Partido dos Trabalhadores (PT) em não lançar candidatos ao Governo e Senado e preferir apoiar nomes como os da primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) e do deputado federal cassado Neri Geller (PP),

Ambos foram derrotados no pleito do último domingo (2). Eles entraram como candidatos escolhidos pela Federação Brasil de Esperança (PT, PV e PCdoB).

Márcia foi derrotada pelo governador reeleito Mauro Mendes (União Brasil). Já Neri teve todos votos anulados após ter o registro cassado.

Segundo Lúdio, o PT deveria ter “ousado mais” e escolhido nomes da própria sigla para disputar as majoritárias.

“Faltou ao PT na eleição majoritária ter um posicionamento mais ousado. Faltou ousadia de construir uma candidatura do PT, um senador do PT”, afirmou.

“A gente ia às ruas e as pessoas pediam: ‘Eu quero a colinha de ponta a ponta com PT'. E por conta do desenho de aliança que foi construído aqui, não tínhamos essa chapa para oferecer à população e isso refletiu na eleição”, acrescentou.

O parlamentar citou como exemplo os estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, em que o partido daquela região lançou nomes do próprio PT e conseguiu conquistar vaga ao Senado e à Câmara Federal.

Assim como nos estados citados, Lúdio afirmou que em Mato Grosso também tinha nomes novos que poderiam trazer representatividade da esquerda nesses cargos.

“Temos bons nomes que poderiam ter nos representado. Nos estados vizinhos foram todas candidaturas novas, de pessoas que não tinham disputado eleição”, disse.

Divididos

O deputado ainda concordou ter tido racha dentro da federação e, apesar e alegar ser normal haver divergências, disse que o conflito fez com que erros acontecessem na tomada de escolhas.

“É da natureza do PT, ele sempre foi dividido, diversidade de opinião e unidade na ação. Às vezes ajuda, em outras a gente não toma as decisões certas. Isso é normal, às vezes acerta em outras erra”, completou.





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