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Quarta - 26 de Outubro de 2022 às 10:06
Por: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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Deputado estadual eleito e ex-governador Júlio Campos (União) disse que não vai ser “capacho” do Palácio Paiaguás ao comentar sobre a postura que pretende adotar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Defendendo uma postura independe, Júlio afirmou que deseja estar livre para contestar projetos do Poder Executivo.


“Acho que tenho que ter uma atuação na Assembleia para não ficar dependente químico ou ser capacho do governo. Estarei na bancada do União Brasil, que apoia o governador, mas tenho que ter certa dependência em assuntos que eu tenho que defender”, disse em entrevista ao Sem Moage, nesta terça-feira (25).

Júlio afirmou estar pronto para cobrar as ações que achar pertinentes no Legislativo. Entre elas, a aplicação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que, segundo ele, não vem sendo utilizado de forma correta pelo Poder Executivo.


Ao comentar sobre o assunto, o ex-senador pontuou que atualmente 100 mil famílias aguardam por uma moradia no Estado. Segundo ele, a maior fatia dos recursos do Fethab vem sendo utilizada na construção e manutenção das rodovias.


Nesse contexto, Campos afirmou que vai cobrar que a verba seja aplicada de forma correta, assim como foi proposto no orçamento do governo para 2023. “Eu fiz uma plataforma de prioridades que pretendo defender e se o governo estiver fora dessas prioridades, terei que ter essa independência para cobrar. Tenho várias teses que, muitas vezes, poderei contrariar os interesses do governo com lealdade e alto nível”, finalizou.





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