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Economia
Quinta - 27 de Outubro de 2022 às 10:17
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Aumento foi puxado pela variação da batata e do tomate, de acordo com levantamento
Aumento foi puxado pela variação da batata e do tomate, de acordo com levantamento

O Boletim da Cesta Básica, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT), apresentou o quarto aumento consecutivo no preço do produto cobrado em Cuiabá, passando a média de R$ 738,41.

Na semana anterior, a mesma pesquisa aferiu média de R$ 730,57 na terceira semana de outubro.

A elevação registrada no período já chega a 5,58%, quando era encontrada nos mercados a um preço médio de R$ 696,06.

Segundo levantamento do IPF/MT, dez dos 13 itens que compõem a cesta apresentaram variação positiva nos preços, com destaque para a batata, que registrou forte elevação no preço, de 6,58% e já chega a 41,28% de aumento, em um período de seis semanas consecutivas.

Outros dois itens que contribuíram na elevação do preço da cesta foram o arroz e a banana, com altas de 4,95% e 4,24%, respectivamente.

Para o diretor de Pesquisas do IPF/MT e superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, a alta registrada nesta semana pode estar sendo impulsionada pelos itens sensíveis aos fatores climáticos e temporadas de safra.

“Podemos incluir aqui o tomate, que apresenta alta de 49,34% em quatro semanas, ou seja, um aumento de R$ 2,16 por quilo. Já a batata, que, em sete semanas, acumula um avanço de 65% em seu preço, passando de R$ 3,86/kg em seu valor médio, para R$ 6,37/kg”, afirmou.

Na contramão do aumento, o leite registra sua 13ª queda consecutiva do valor, acumulando uma redução de 22,84%, onde, no final de julho, custava, em média, R$ 9,06 o litro e na semana atual tem o preço médio de R$ 6,99/l.

O açúcar também vem apresentando queda no seu preço, a sexta consecutiva, variando em7,29%, passando de R$ 4,02/kg em média para os atuais R$ 3,73 o quilo.

Igor Cunha explica, ainda, que apesar do crescimento observado, “itens como o leite e o feijão se mantém em queda, além da carne que mostra estabilidade em seus preços. Isso é positivo para o consumidor, já que coopera para os gastos menos voláteis e crescimentos menos expressivos no momento das compras”.





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