Festas de fim de ano elevam otimismo do comerciante em Cuiabá As principais datas comemorativas de fim de ano para o comércio inflam o otimismo do empresariado em Cuiabá, que segue maior do que no ano passado
A pesquisa que monitora o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), apresentou alta de 3,5% em outubro sobre o mês anterior. São 142,4 pontos contra os 137,5 pontos contabilizados em setembro e 135,7 pontos no comparativo com outubro do ano passado, uma elevação de 4,9%.
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, as atuais condições da economia têm contribuído para o crescimento da pesquisa. “A alta acumulada no último mês é reflexo do cenário animador dos comerciantes para o período, onde se concentram as maiores datas comemorativas que impulsionam o comércio e contribuem para a circulação de renda no estado”.
Segundo análise do IPF-MT, nenhum indicador avaliado apresentou variação negativa no mês de outubro, registrando apenas variações positivas, com destaque para a situação dos estoques das empresas (7,6%) e com relação às condições atuais das empresas e da economia, com 5,8% e 5,3%, respectivamente.
Ainda na questão econômica, a atual situação da economia também contribuiu para o salto do indicador no acumulado do ano, com aumento de 23,8% de outubro de 2021 para 2022, saindo do nível de pessimismo (98,5 pontos) para situação de otimismo (121,9 pontos).
“O índice de Confiança do Empresário do Comércio em Cuiabá está acima da média nacional, ou seja, mesmo com a queda registrada no mês passado, a confiança do empresário se demostra promissora, estimulando o comércio local e demais regiões do estado”, afirmou Wenceslau Júnior.
O Icec nacional também apresentou um avanço de 0,7% em outubro sobre setembro, atingindo 129,7 pontos. “A combinação entre a queda da inflação e as transferências de renda tem favorecido o poder de compra dos consumidores, que estão mais satisfeitos com o nível de consumo e mais dispostos a consumir nos próximos meses, o que naturalmente impulsiona a confiança do varejo nacional”, pontua o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
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