Aliado do presidente, governador condena os atos golpistas Mauro Mendes também alertou que vai usar forças de Segurança contra bloqueios nas estradas
O governador Mauro Mendes (União) afirmou, nesta sexta-feira (4), que não irá tolerar mais as manifestações nas rodovias do Estado.
Ele disse que os manifestantes que voltarem a bloquear as estradas de Mato Grosso serão retirados pelas forças de Sgurança do Estado.
O chefe do Executivo Estadual citou que foi compreensivo nos primeiros dias de protesto, mas colocou que o fato já tem prejudicado o direito da maioria.
Por conta disso, as forças de Segurança do Estado já têm agido de forma mais dura e incisiva, desde quinta-feira (3).
“Então, eu não posso concordar e não concordo. Nós tivemos um pouco de compreensão no primeiro e segundo dias. A partir daí, teve um limite, e hoje já estamos atuando mais fortemente”, disse.
Ele lembrou que, na manhã de quinta-feira (3), inclusive, foram feitas diversas apreensões, no Trevo do Lagarto, em Várzea Grande.
“No Trevo do Lagarto, fizemos apreensões de diversos equipamentos que lá estavam, e as pessoas, provavelmente, serão responsabilizadas pelo Ministério Público Federal.
INTERVENÇÃO FEDERAL - Mauro Mandes se disse contrário às manifestações que bloquearam as rodovias de Mato Grosso.
Ele afirmou que os protestos devem ocorrer sem prejudicar o direito de ir e vir dos cidadãos.
“Protestos, se feitos dentro da lei, com ordem e respeito, tem que ser compreendidos, interpresados e respeitados. Agora, não pode exceder, não pode tirar o direito das outras pessoas para reivindicar o seu direito, porque se você tira o direito dos outros para reivindicar o seu direito, que moral você tem para fazer isso?”, questionou.
Ele também criticou os atos antidemocráticos que pedemr intervenção federal.
“Ao meu ver, não tem o menor cabimento. É uma manifestação de um desejo que não tem âncora em nenhuma realidade, não tem âncora na verdade, não tem âncora em nada que possa. É um desejo de algumas pessoas, e eu lamento que elas estejam descoladas da verdade, da realidade e da legalidade”, completou.
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