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Cidades/Geral
Quarta - 09 de Novembro de 2022 às 06:42
Por: Rodrigo Costa/Gazeta Digital

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Servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social de Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência (SADHPD) de Cuiabá realizaram, na tarde desta terça-feira (8), em frente a Prefeitura Municipal, um ato reivindicando reajustes na tabela salarial de trabalhadores da área finalística - que incluem assistentes sociais psicólogos, cuidadores e orientadores sociais.

Eles afirmam terem sido excluídos do projeto de Lei que determinava o reajuste dos vencimentos de funcionários da área finalística e da área meio (oficiais e coordenadores administrativos) - esses, por sua vez, tiveram aumento.

A manobra foi executada por meio da alteração de um artigo na Lei Complementar Nº 474, de 16 de outubro de 2019, que alterou o Anexo III da Lei Complementar Nº 369/2014.

Servidores finalísticos são aqueles responsáveis por executar atendimentos em unidades dos Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centros de Convivência de Idosos (CCI), Casa de Acolhimentos e outros mais.

Segundo a assistente social Christiane Lopes, que trabalha no bairro Osmar Cabral, o reajuste irá beneficiar cerca de 600 servidores que se encontram “desmotivados” diante da desvalorização e condições precárias de trabalho.

“Prefeito [Emanuel Pinheiro], explique pra gente por que a gente não vai ter reajuste este ano”, questionou. A sua fala é uma reação a afirmação de Emanuel que, segundo ela, teria dito em uma live que adiaria a equiparação salarial de profissionais da área finalística alegando que “pode realizar tais reajustes até 2024''.

“A gente fica nessa incerteza, nessa insegurança [se terá ou não aumento] diante dos preços altos de alimentos, combustíveis, e ver que o nosso salário não dá para pagar nossas contas no final do mês”, relatou a assistente social.

Christiane disse ainda que um novo processo foi instaurado e protocolado nos órgãos competentes para dar continuidade à reivindicação a fim de obter a correção ainda em 2022.

Contudo, ele encontra-se parado há dois meses na na Secretaria de Gestão aguardando o envio à procuradoria-Geral do Município para a criação de uma nova lei. Caso receba o aval positivo, será encaminhado por Emanuel para a Câmara Municipal e, se aprovado, retornará para a sanção do prefeito.





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