Por ministério, PP tenta 'reconciliação entre senador e suplente O ex-ministro Blairo Maggi, líder da legenda em MT, teria entrado em campo para promove a paz
O senador Carlos Fávaro (PSD) pode ser o próximo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O nome do social democrata é um dos mais cotados para assumir o comando da pasta, na gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A informação partiu do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que, na terça-feira (8), afirmou que o congressista mato-grossense é “um grande nome” para ocupar o cargo.
Apesar disso, ele garantiu que ainda não há nenhuma decisão oficial tomada quanto ao assunto.
A indicação de Fávaro para o Ministério teria, inclusive, o aval do ex-senador Blairo Maggi (PP), que já respondeu pela pasta entre anos de 2016 a 2019, durante a gestão do então presidente Michel Temer (MDB).
O líder do PP em Mato Grosso também chegou a ser sondado para comandar o Mapa, mas não apresentou interesse em voltar a ocupar o cargo.
Diante disso, estaria atuando nos bastidores para garantir que a vaga fique com Fávaro, um de seus principais afilhados políticos.
Maggi, inclusive, estaria articulando uma “reconciliação” entre Fávaro e a empresária Margareth Buzetti (PP).
Ela é primeira-suplente e pode assumir a vaga, caso o senador, de fato, assuma o comando do Ministério da Agricultura.
A empresária rompeu com Fávaro durante a campanha eleitoral e trabalhou pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O fato gerou um grande mal-estar entre as lideranças políticas.
Com a vitória de Lula e a possibilidade de Fávaro integrar o primeiro escalão, Maggi entrou em cena.
Prova disso é que Buzetti já tem declarado que não fará oposição ao presidente eleito.
Outro que também foi cotado para o Mapa é o deputado federal Neri Geller (PP).
O fato de ele estar inelegível, contudo, teria pesado ao seu desfavor.
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