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Domingo - 13 de Novembro de 2022 às 10:25
Por: Gustavo Castro/Mídia News

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Relatório do Ministério da Defesa não apontou fraude nas eleições deste ano
Relatório do Ministério da Defesa não apontou fraude nas eleições deste ano

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), criticou os manifestantes bolsonaristas que questionam o resultado do segundo turno das eleições presidenciais.

Revoltados com o resultado do pleito eleitoral que deu a vitória ao presidente eleito Lula, bolsonaristas têm feitos protestos em frente a quartéis e canteiros de rodovias do país.

Em entrevista à Rádio Conti, o parlamentar afirmou que participou do processo de experimento feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que comprovou que é impossível violar as urnas.

Ele ressaltou que as urnas eletrônicas são invioláveis e que os pedidos de intervenção das Forças Armadas não faz sentido.

“Não poderia se questionar essas eleições, não teve nada de ilegal. Não teve. As urnas eletrônicas são comprovadamente invioláveis”, disse.

Botelho ainda disse que os bolsonaristas que achavam que o relatório do Ministério da Defesa sobre o processo eleitoral, divulgado na última semana, apontaria algum erro, são “desconectados da realidade”.

“Falam que teve urnas apenas com votos para o Lula, mas também tivemos outras com votos apenas para Bolsonaro. E aí, teve fraude também?”, questionou.

“Se alguém tinha esperança em ver um relatório diferente [das Forças Armadas], eram pessoas desconectadas da realidade", acrescentou.

O relatório

Na quarta-feira (9), o Ministério da Defesa enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seu relatório sobre a fiscalização do processo eleitoral sem ter apontado nenhum indício de fraude. O material entregue à corte aponta que os procedimentos estatísticos ocorreram sem ressalvas e que a análise dos boletins de urnas não identificou divergências.

Considera, porém, haver alguns problemas no processo e aponta sugestões de melhorias.

O relatório diz que não foi possível "fiscalizar o sistema [eletrônico de votação] completamente" e sugeriu ao TSE que faça uma investigação técnica para apurar eventuais riscos de mudança no código-fonte dos sistemas eleitorais por causa do possível acesso à rede durante a geração dos programas.





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