Na volta do Egito, governador escolhe chefia da Polícia Civil Três nomes compõem a lista tríplice para o cargo ora exercido pelo delegado-geral Mário Demerval Aravéchia
Nova fase na Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso começará após a escolha de sua nova direção pelo governador Mauro Mendes, após seu retorno da Conferência do Clima no Egito, onde apresenta a política ambiental mato-grossense e fala sobre planos para reverter o desmatamento e outras práticas nocivas ao meio ambiente. Delegados da corporação apresentaram uma lista tríplice ao governante para que ele defina quem estará à sua frente nos próximos dois anos. A expectativa entre policiais civis é que a nomeação seja casada com um programa de combate aos crimes cibernéticos, modalidade criminosa que cada vez mais ocupa as colunas policiais.
Em votação secreta o eleitorado classista formou a lista tríplice com a delegada Daniela Silveira Maidei, que recebeu 204 votos; e os delegados Anderson Clayton (37) e Lindomar Tófoli (oito). Nela, Mauro Mendes escolherá quem sucederá o delegado-geral Mário Demerval Aravéchia, que cumpre seu segundo mandato consecutivo e não pode ser mantido no cargo por mais um biênio.
A votação da delegada Daniela Maidei evidencia a preferência de seus colegas por sua nomeação, mas a escolha independe do resultado da votação. A posse coincidirá com o começo do segundo mandato de Mauro Mendes, em 1º de janeiro de 2023.
A mudança na chefia da Polícia civil deverá ser a única na cúpula da Segurança Pública. O secretário de Segurança, Alexandre Bustamante, figura entre os cotados a permanecerem em seus cargos; Bustamente tem antiga ligação com o governante e inclusive integrou sua equipe quando prefeito de Cuiabá. O comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, assumiu a função em 1º de abril deste ano em razão do afastamento do antecessor e oficial de igual patente, José Jonildo de Assis, que disputou e venceu a eleição para deputado federal pelo União Brasil.
CIBERNÉTICA – Instituição com atribuições judiciárias e investigativas, e em algumas circunstâncias ostensivas em operações integradas, a Polícia Civil responde pelo combate aos crimes cibernéticos cometidos por cibercriminosos ou hackers que querem ganhar dinheiro. Agentes da corporação admitem que enxugam gelo no enfrentamento dessa modalidade criminosa cada vez mais intensa. Na esfera policial, mas sob preservação de fonte, tanto delegados quanto agentes defendem a criação de uma campanha publicitária institucional de conscientização, em termos didáticos, para reduzir o número de ocorrências a índices ditos suportáveis.
Comentários