Botelho diz que palavra final é do Supremo: "Legislam em tudo" Deputado aguarda resultado da consulta feita no STF e deve se reunir com advogados do União na sexta
Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho disse que se reunirá com advogados do diretório nacional do União Brasil para saber como procederá sobre seu desejo de ser reconduzido ao comando da Casa de Leis na próxima legislatura.
Botelho ingressou com uma consulta no Supremo Tribunal Federal (STF) no fim de outubro para saber se é legal ou não a sua possível recondução.
A decisão ainda não saiu. Por isso, na sexta-feira (18), o presidente da Casa vai se encontrar com advogados de seu partido para deliberar sobre o assunto.
“Na sexta-feira eu iria lá [em Brasília] ou farei uma reunião virtual, mas não há nada definido ainda”, disse à imprensa nesta quarta-feira (16).
A Assembleia Legislativa aprovou em 2021 uma Emenda à Constituição que proíbe a reeleição do presidente e primeiro-secretário, considerados os cargos mais importantes da Mesa Diretora, dentro da mesma legislatura.
A legislação estadual, no entanto, não causa temor à pretensão de retorno ao cargo por Botelho. Segundo ele, a palavra final deve ser dada pelo STF.
“Dependente do que o Supremo decidir. O Supremo está mandando, legislando em cima de tudo”, alfinetou.
Botelho já foi retirado da cadeira em 2021, quando o ministro Alexandre de Moraes concedeu liminar com base na Legislação que proíbe a reeleição do presidente da Câmara Federal e do Senado.
Uma das possibilidades levantadas nos bastidores é de Botelho renunciar ao cargo ainda nessa legislatura para poder concorrer à presidência em fevereiro de 2023 – quando assumem os deputados eleitos das urnas deste ano.
O atual presidente negou a possibilidade. “Não vou fazer isso”, garantiu.
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