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Sábado - 19 de Novembro de 2022 às 07:46
Por: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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O deputado federal cassado Neri Geller (PP) e o senador Carlos Fávaro vão precisar de “gelo na veia e paciência” para conseguir pacificar a relação com representantes do agronegócio de Mato Grosso. Pelo menos essa é tese defendida pela deputada licenciada Janaina Riva (MDB).


Antes de se licenciar do cargo para abrir espaço ao suplente Romoaldo Junior, a parlamentar comentou sobre a repulsa do setor produtivo em relação aos congressistas, que foram escolhidos para participar da equipe de transição do governo Lula em Brasília.

Para a imprensa, Riva afirmou que é necessário esperar o “clima esfriar” para consolidar uma relação amigável com o agro, que massivamente apoiou a reeleição do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL).


“Tá tudo muito recente ainda, não esfriou e por isso hoje eles [Neri e Fávaro] não seriam os nomes ideais. É necessário ter calma, gelo na veia que aos poucos isso vai ser superado. A interlocução é algo muito forte para dar para alguém que não esteja alinhado com você”, disse na última quarta-feira (16).


Conforme noticiou o Gazeta Digital , Neri e Fávaro vão formar a composição do Ministério da Agricultura na gestão de Lula. Os dois inclusive se reuniram com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que é responsável por coordenar a transição do governo petista.


A aposta principal é que Geller seja ministro. No entanto, a articulação vem despertando reações negativas no setor produtivo. Uma delas veio da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), que descredencia ambos para a gestão do ministério.


Por sua vez, Janaina acredita que a manifestação é natural e poderá ser pacificada com o tempo, caso Fávaro ou Neri venham a assumir o cargo no governo Federal.


“Quando você tem um agronegócio que 90% foi contra a eleição do presidente Lula, é natural que a Aprosoja não escolha tanto o senador Fávaro, quanto o deputado Neri para serem interlocutores. No entanto, isso não quer dizer que eles não vão dialogar com um dos dois. Para o Estado é importante,sim, ter um representante de Mato Grosso, independe de posição política no Ministério da Agricultura”, finalizou.





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