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Sábado - 19 de Novembro de 2022 às 07:57
Por: Por G1 MT

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Antonio Molina Folhapress

Mato Grosso mantém-se estável em relação aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que abrange a Covid-19 e outras doenças, segundo o boletim epidemiológico da Federação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta sexta-feira (18). A pesquisa fez uma comparação sobre a contaminação em dois períodos.

Conforme o estudo, foram analisados o crescimento em um curto prazo - das últimas três semanas - e um período a longo prazo - últimas seis semanas. Nos dois casos, o estado manteve a classificação "pré-epidêmico", quando o total de novos casos de SRAG a cada 100 mil habitantes é menor do que 0.5.

Os dados mostram que Mato Grosso registrou a última classificação de nível "epidêmico" no dia 27 de agosto deste ano e, desde então, segue estável. Já o nível "alto" foi registrado pela última vez no dia 30 de julho deste ano.

Conforme a Fiocruz, na SRAG se enquadram os vírus respiratórios, como a Influenza A, Influenza B, vírus sincicial respiratório (VSR) e a Covid-19. A pesquisa mostra que a maioria dos casos são do novo coronavírus.

No Brasil, 12 das 27 unidades federativas apresentam sinal moderado de crescimento a longo prazo, são elas: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

O estudo mostra que, em sete dos 12 estados, a contaminação está mais presente na população adulta. Já nos outros cinco, o público mais afetado é o infantil.

Alerta em Cuiabá

A Secretaria Municipal de Saúde da capital emitiu um alerta, nessa quarta-feira (16), sobre o aumento de casos de Covid-19 no país e possível crescimento de notificações em Cuiabá.

Até o momento, contudo, a secretaria não identificou nenhum crescimento significativo, mas segue acompanhando constantemente o número de casos.

Vacinação

Segundo a secretaria, cerca de 93% da população cuiabana acima de 18 anos tomou duas doses da vacina contra o coronavírus. No público de 12 a 17 anos, o percentual que tomaram duas doses chega a 57,8%. Entre crianças de 5 a 11 anos, somente 30,5% foi imunizado.

Segundo a administração, a vacinação aumenta a proteção contra a subvariante da ômicron, que passou a circular em vários estados no país. No entanto, a variante ainda não chegou na capital e a prefeitura recomenda que a população se mantenha imunizada.





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